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28 de jul 2025

Monges budistas na Tailândia são envolvidos em escândalo de corrupção e abuso

Mulher é presa por extorquir monges budistas na Tailândia, levantando preocupações sobre a transparência financeira dos templos.

Mulher foi presa por seduzir e chantagear monges budistas; ao menos nove abades e monges seniores foram despojados. (Foto: alexzeer/Adobe Stock)

Mulher foi presa por seduzir e chantagear monges budistas; ao menos nove abades e monges seniores foram despojados. (Foto: alexzeer/Adobe Stock)

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BANGKOK - A polícia tailandesa prendeu, na última terça-feira, 15, Wilawan Emsawat, uma mulher de cerca de 30 anos, acusada de seduzir monges budistas e extorquir 385 milhões de baht (aproximadamente US$ 11,9 milhões). A investigação revelou que ela se envolveu em relacionamentos íntimos com monges seniores, levando a chantagens financeiras.

A prisão ocorreu na província de Nonthaburi, ao norte de Bangkok. Wilawan enfrenta acusações de extorsão, lavagem de dinheiro e recebimento de bens roubados. A polícia rastreou transferências financeiras de um monge sênior para suas contas bancárias, que foram utilizadas principalmente em jogos de azar online.

Escândalo e Repercussões

O escândalo provocou a expulsão de pelo menos nove abades e monges seniores de seus monastérios. O caso é particularmente chocante, pois normalmente escândalos envolvendo monges não atingem membros seniores do clero. A situação levantou preocupações sobre a transparência financeira dos templos budistas, que são sustentados por doações significativas da população.

A investigação começou após um abade de um templo famoso em Bangkok deixar o monastério abruptamente. Ele foi chantageado por Wilawan, que alegou estar grávida e exigiu 7,2 milhões de baht (cerca de US$ 222 mil) em ajuda financeira. A polícia considera Wilawan uma figura perigosa e intensificou as buscas por outros monges envolvidos.

Mudanças nas Leis

O primeiro-ministro em exercício, Phumtham Wechayachai, solicitou uma revisão das leis relacionadas a monges e templos, visando aumentar a transparência e restaurar a confiança no budismo. O Escritório Central de Investigação criou uma página no Facebook para que a população possa denunciar comportamentos inadequados de monges. A expectativa é que essa investigação leve a mudanças significativas nas práticas religiosas e financeiras dos templos no país.

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