Repórter da Band é alvo de tentativa de furto próximo ao batalhão da PM em Botafogo

A repórter Clara Nery, da TV Band Rio, passou por uma tentativa de furto de celular em Botafogo, na Zona Sul do Rio, na manhã desta segunda-feira, enquanto se preparava para entrar ao vivo no programa Bora Brasil. O incidente ocorreu a menos de 250 metros do 2º Batalhão de Polícia Militar, em frente à sede da emissora, na rua Álvaro Ramos. Durante a ação, um motociclista subiu na calçada e tentou arrancar o celular de Clara, que conseguiu segurá-lo firmemente, evitando o furto.

Imagens do momento foram capturadas pelo cinegrafista Leonardo Teixeira, que acompanhava a repórter. Clara relatou que o criminoso passou de moto e, ao colocar a mão em seu celular, não conseguiu levar o aparelho, que caiu poucos metros à frente e foi recuperado por ela. Este não é um caso isolado, já que outros funcionários da emissora também foram vítimas de furtos na região.

Aumento da Criminalidade

Dados do Instituto de Segurança Pública do Rio (ISP-RJ) indicam que Botafogo registrou um aumento de 19% nos furtos de celular no primeiro semestre de 2025, subindo de 718 para 858 casos em comparação ao mesmo período do ano anterior. A região ocupa atualmente o quinto lugar no ranking de bairros com mais roubos de celulares na cidade.

Em resposta ao incidente, a Polícia Militar intensificou o policiamento na área. O 2º BPM informou que está realizando ações de varredura para localizar o suspeito e que o patrulhamento nas ruas de Botafogo foi reforçado. A corporação mantém contato frequente com a comunidade para entender melhor as demandas locais e atuar de forma mais eficaz.

Medidas de Segurança

Além do patrulhamento regular, o batalhão conta com um Grupamento de Ação em Motopatrulhas, que atua de maneira ostensiva. Mapeamentos internos revelaram que os roubos a transeuntes ocorrem com mais frequência em pontos estratégicos, como nas proximidades do Shopping Rio Sul e da Marina da Glória. A situação exige atenção redobrada, especialmente em áreas como passagens subterrâneas e pontos de ônibus, onde os crimes são mais comuns.