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28 de jul 2025

Tenente-coronel afirma não ter recebido dinheiro de Mauro Cid em sacola

Tenente coronel Rafael Martins de Oliveira nega acusações de receber dinheiro em sacola de vinho durante interrogatório sobre plano golpista.

Tenente coronel Rafael Martins de Oliveira, preso por tentativa de golpe de Estado. (Foto: Reprodução)

Tenente coronel Rafael Martins de Oliveira, preso por tentativa de golpe de Estado. (Foto: Reprodução)

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O tenente-coronel do Exército Rafael Martins de Oliveira negou, em interrogatório realizado nesta segunda-feira, 28, que tenha recebido dinheiro de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, dentro de uma sacola de vinho. Oliveira é um dos réus do núcleo 3 da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que investiga um suposto plano golpista para assassinar autoridades brasileiras, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante o depoimento, que ocorreu por videoconferência, o militar, que está preso desde o ano passado, não respondeu às perguntas da acusação e do juiz auxiliar, Rafael Tamai, optando por se manifestar apenas sobre os questionamentos de sua defesa. "Toda essa história de dinheiro se baseia na palavra do coronel delator", afirmou Oliveira, referindo-se à delação de Cid, que não especificou o valor que estaria na sacola.

Detalhes do Caso

As investigações apontam que o plano, denominado Punhal Verde-Amarelo, visava a execução de ações para eliminar diversas autoridades, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Segundo a delação de Cid, o general Braga Netto, também réu, teria repassado a sacola com dinheiro para Cid, que, por sua vez, a entregou a Oliveira.

No mês passado, Braga Netto também negou as acusações de repasse de dinheiro. O interrogatório de Oliveira foi marcado por uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, que solicitou que o tenente-coronel retirasse a farda antes de iniciar o depoimento.

Outros Réus

Além de Oliveira, o STF interrogou nesta data outros nove militares e um policial federal, todos pertencentes ao núcleo 3 da denúncia. Os acusados, que integravam o Batalhão de Forças Especiais do Exército, são investigados por supostas ações táticas para efetivar o plano golpista, incluindo o monitoramento de autoridades. Entre os réus estão Bernardo Romão Correa Netto, Estevam Theophilo, Fabrício Moreira de Bastos, entre outros.

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