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29 de jul 2025

Cineasta alerta sobre a crescente vingança contra as mulheres na sociedade atual

Sebastián Lelio apresenta "La Ola", um musical que explora a revolução feminista no Chile e suas repercussões sociais atuais.

Sebastián Lelio em Santiago do Chile, no dia 24 de julho (Foto: Fernanda Requena)

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A Revolução Feminista em Cena

O cineasta chileno Sebastián Lelio estreia seu novo projeto, La Ola, um musical que retrata a revolução das universitárias chilenas. A obra, desenvolvida ao longo de sete anos, surge em um contexto político desafiador, com um candidato de extrema direita liderando as pesquisas eleitorais.

Lelio, conhecido por seu Oscar por Una mujer fantástica, decidiu abordar a luta feminista que ganhou força em 2018, quando estudantes exigiram uma educação não sexista. A ideia para o filme surgiu após o cineasta ver uma foto de jovens ativistas durante o movimento feminista. A produção é marcada por um time majoritariamente feminino, refletindo a intenção de co-criação e diversidade de vozes.

Co-criação e Pesquisa

O roteiro foi elaborado em colaboração com Manuela Infante, Josefina Fernández e Paloma Salas. O processo incluiu entrevistas com mulheres que participaram das manifestações, buscando entender suas experiências e perspectivas. Lelio destaca que a participação feminina foi essencial para dar autenticidade à narrativa, permitindo que as vozes das mulheres fossem ouvidas.

A obra não se limita a entreter; ela provoca reflexões sobre o patriarcado e as consequências do movimento feminista. Lelio enfatiza que a comédia musical serve como um meio para discutir temas difíceis, permitindo que o público se conecte com a mensagem de maneira mais leve, mas impactante.

Contexto Atual

A estreia de La Ola ocorre em um momento de retrocesso em relação aos direitos sociais, especialmente os das mulheres. O cineasta observa que, após o movimento Me Too, há um clima de repressão e uma tentativa de silenciar as conquistas feministas. Ele acredita que a obra é uma resposta a essa dinâmica, mostrando como tentativas de mudança são frequentemente neutralizadas pelo poder.

Lelio conclui que, apesar das dificuldades, a consciência social está mudando. La Ola não apenas celebra a luta das mulheres, mas também questiona como a política e a sociedade lidam com as demandas por justiça e igualdade. A obra promete ser um marco na discussão sobre feminismo e direitos sociais no Chile e além.

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