Breaking News

29 de jul 2025

Grupo ‘Kids pretos’ planeja assassinatos e pressão sobre autoridades e Exército

Forças Especiais do Exército revelam planos de assassinato e prisão de autoridades, intensificando a crise política no Brasil.

Invasores diante do Palácio do Planalto durante o 8 de janeiro de 2023 — Foto: Cristiano Mariz/08.01.2023

Invasores diante do Palácio do Planalto durante o 8 de janeiro de 2023 — Foto: Cristiano Mariz/08.01.2023

Ouvir a notícia

Grupo ‘Kids pretos’ planeja assassinatos e pressão sobre autoridades e Exército - Grupo ‘Kids pretos’ planeja assassinatos e pressão sobre autoridades e Exército

0:000:00

Integrantes das Forças Especiais do Exército Brasileiro, conhecidos como "kids pretos", revelaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) a existência de um plano que previa o assassinato de autoridades e a prisão de ministros da Corte. Os depoimentos começaram na última quinta-feira, quando o general da reserva Mário Fernandes admitiu ser o autor do "Plano Punhal Verde e Amarelo". Este documento, segundo a Polícia Federal, delineava cenários para o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes.

Durante seu depoimento, Fernandes minimizou o conteúdo do plano, alegando que se tratava de uma análise pessoal e não de um projeto operacional. Ele afirmou que o documento foi impresso para leitura pessoal e rasgado logo em seguida. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) considera o material uma evidência de planejamento prévio para ações golpistas.

Detalhes dos Planos

Em outra audiência, o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima também se manifestou sobre um plano que sugeria a prisão de ministros do STF. Ele afirmou que o documento, chamado "Desenho Operacional Luneta", era um exercício de simulação da inteligência do Exército e não uma proposta concreta. Ferreira Lima argumentou que o plano foi desenvolvido em resposta a possíveis alegações de fraude nas eleições de 2022.

O coronel Fabrício Moreira de Bastos confirmou a existência de uma carta destinada ao Comandante do Exército, que buscava pressionar a cúpula militar a apoiar a tentativa de golpe. Bastos disse que recebeu ordens para repassar o documento, que considerou um "desabafo" de oficiais, sem intenção de ação prática.

Implicações Legais

A PGR sustenta que esses documentos e depoimentos evidenciam um planejamento articulado para desestabilizar o governo e contestar os resultados eleitorais. A denúncia aponta que as ações propostas pelos militares vão desde a contestação do resultado até a execução de ações de ruptura institucional. A situação revela um clima de tensão política no Brasil, com desdobramentos que podem impactar a estabilidade do governo atual.

Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela