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30 de jul 2025

Operação investiga 10 advogados e servidor do TJ por desvio de R$ 20 milhões

Operação Sepulcro Caiado revela esquema de desvio de R$ 20 milhões no Judiciário, com prisões de advogados e servidor.

Policiais civis cumprem mandado na operação Sepulcro Caiado, nesta quarta-feira (30) (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

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A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta quarta-feira (30), a Operação Sepulcro Caiado, que resultou na prisão de dez advogados e um servidor do Tribunal de Justiça (TJ). Os envolvidos são suspeitos de desviar mais de R$ 20 milhões da conta única do Judiciário, utilizando documentos forjados e acesso privilegiado ao sistema.

A operação abrange Cuiabá, Várzea Grande e Marília, em São Paulo, com a execução de mais de 160 ordens judiciais. Isso inclui 11 mandados de prisão preventiva, 22 mandados de busca e apreensão, 16 ordens de bloqueio judicial e 46 quebras de sigilo fiscal e bancário. O total bloqueado chega a R$ 21,7 milhões, além da apreensão de 18 veículos e 48 imóveis.

Entre os alvos, destaca-se o advogado João Gustavo Ricci Volpato, apontado como líder do esquema e genro do desembargador Rubens de Oliveira. As investigações revelam que Volpato utilizava familiares e empresas para realizar os desvios, em conluio com outros advogados. O servidor Mauro Ferreira Filho, responsável pela conta única do Judiciário, também foi preso.

Mecanismos de Fraude

Os suspeitos teriam utilizado documentos falsificados para simular quitações de dívidas e movimentações processuais fraudulentas. As fraudes incluíam o ajuizamento de ações de execução com base em documentos falsos e a inserção de procurações ideologicamente falsas, conferindo poderes a advogados não contratados. Além disso, foram apresentados comprovantes de pagamento forjados e planilhas simulando depósitos na conta única do TJ.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mato Grosso acompanha a operação e promete instaurar apurações junto ao Tribunal de Ética e Disciplina. O TJ, por sua vez, afirmou que está colaborando com as investigações e que tomará as medidas disciplinares cabíveis, respeitando o devido processo legal e os direitos dos servidores envolvidos. A instituição reafirmou seu compromisso com a transparência e o combate a práticas que comprometam a integridade do Judiciário.

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