Defesa solicita habeas corpus para evitar prisão de senador na volta ao Brasil
Senador Marcos do Val busca habeas corpus no STF para evitar prisão ao retornar ao Brasil, enquanto enfrenta bloqueio de contas e verbas de gabinete

Senador Marcos do Val viajou aos Estados Unidos usando um passaporte diplomático; documento deveria ter sido apreendido pela Polícia Federal (Foto: Marcos do Val - 24.jul.25/Youtube)
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A defesa do senador Marcos do Val (Podemos-ES) protocolou um habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar sua prisão ao retornar ao Brasil na próxima segunda-feira, 4 de setembro. Os advogados alegam que não foram informados sobre uma possível nova decisão do ministro Alexandre de Moraes, que resultou no bloqueio das contas do senador.
Os defensores de Do Val levantam a suspeita de que o despacho de Moraes pode conter outras determinações sigilosas, incluindo a prisão do senador. No documento, a defesa destaca que o ministro não havia proibido a saída do país, e a medida cautelar em vigor apenas restringia o bloqueio dos passaportes, permitindo viagens a países do Mercosul.
Marcos do Val viajou para os Estados Unidos utilizando um passaporte diplomático, que deveria ter sido apreendido pela Polícia Federal. Durante uma visita à sua residência em agosto, a PF foi informada de que os documentos estavam em seu gabinete no Senado. A única restrição formal à viagem ocorreu em 16 de julho, sendo comunicada à defesa um dia após seu desembarque em Miami.
Situação Financeira e Restrições
O senador levou 1 mil dólares em espécie para a viagem, uma vez que suas contas estão bloqueadas por decisão de Moraes. Ele também conta com o apoio financeiro de sua companheira, que o acompanhou na viagem. O habeas corpus foi enviado ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que analisa pedidos desse tipo durante o recesso do Judiciário.
Além do bloqueio das contas, o senador enfrenta uma série de restrições impostas por Moraes, que incluem o bloqueio integral das verbas de gabinete, a retenção de 70% de seu salário e a suspensão de seus perfis nas redes sociais. As investigações contra Do Val estão relacionadas a supostas campanhas nas redes sociais contra o delegado da Polícia Federal responsável pelo inquérito da trama golpista.
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