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31 de jul 2025

Trump pode influenciar ação golpista no STF e reforçar a soberania nacional

Ministros do STF reafirmam que pressão dos EUA não afetará julgamento da trama golpista, previsto para setembro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro é interrogado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes na ação da trama golpista. (Foto: Pedro Ladeira - 10.jun.25/Folhapress)

O ex-presidente Jair Bolsonaro é interrogado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes na ação da trama golpista. (Foto: Pedro Ladeira - 10.jun.25/Folhapress)

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A interferência de Donald Trump no processo da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro, está gerando repercussões significativas. Ministros da corte afirmam que a pressão dos Estados Unidos não influenciará o julgamento, previsto para setembro, com defesas até 13 de agosto.

Os ministros da Primeira Turma do STF, que analisa o caso, devem incluir em seus votos manifestações em defesa da soberania nacional. A expectativa é que a tentativa de Trump de intervir no processo resulte em um efeito reverso, evidenciando ainda mais a importância do julgamento. Quatro integrantes do STF destacaram que não haverá suavização das penas dos réus, mesmo diante da ofensiva americana.

O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, é alvo de investigação por obstrução de Justiça. Ele está sendo investigado por tentar obter apoio do governo Trump para sanções contra o ministro Alexandre de Moraes e outros magistrados. A Polícia Federal mantém publicações de Eduardo sob custódia, considerando que ele pode estar produzindo provas contra si.

Expectativas do Julgamento

O julgamento do núcleo central da trama golpista está na fase de alegações finais. Advogados de réus consideram a ação de Trump inócua e acreditam que a situação jurídica de Bolsonaro pode piorar, com aumento nas penas. A pressão externa, segundo eles, pode até fortalecer a posição dos ministros em defesa da independência do STF.

O presidente da corte, Luís Roberto Barroso, afirmou que as sanções dos EUA são baseadas em uma "compreensão imprecisa dos fatos". A aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes, que visa congelar contas de alvos, intensificou a crise. Barroso defende que a resposta do STF deve ser técnica e independente, sem escalar o conflito.

Ministros como Flávio Dino compararam a taxação de produtos brasileiros a um "sequestro da economia". A reação do STF às interferências externas tem sido gradual, com a corte inicialmente minimizando as críticas de Trump. Contudo, a recente sobretaxa e as medidas cautelares contra Bolsonaro indicam uma postura mais firme.

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