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Caiado propõe anistia geral enquanto João Campos critica impunidade no país

Governador de Goiás propõe anistia para invasores de 8 de janeiro, enquanto prefeito do Recife critica risco de impunidade na medida

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Prefeito do Recife, João Campos (PSB), à esquerda, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), ao centro: debate no GLOBO com mediação da jornalista Vera Magalhães (Foto: Júlia Aguiar/Agência O Globo)
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  • O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, propôs uma “anistia ampla, geral e irrestrita” para os envolvidos nas invasões de 8 de janeiro de 2023.
  • A proposta, que poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, gerou críticas do prefeito do Recife, João Campos, que alertou sobre o “viés de impunidade”.
  • Caiado comparou sua proposta ao perdão concedido por Juscelino Kubitschek a militares nos anos 1950, defendendo que a anistia promoveria a “pacificação do país”.
  • Campos destacou a importância de punir os responsáveis pelos atos golpistas, refutando a ideia de anistia e criticando a tentativa de atribuir a responsabilidade ao governo federal.
  • O evento, parte da série Diálogos O GLOBO, contou com a presença de diversas lideranças políticas que expressaram críticas à proposta de anistia e à gestão de Bolsonaro.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, propôs uma “anistia ampla, geral e irrestrita” para os envolvidos nas invasões de 8 de janeiro de 2023, durante um encontro promovido pelo GLOBO. A proposta, que poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, gerou críticas do prefeito do Recife, João Campos, que alertou sobre o “viés de impunidade” que tal medida poderia acarretar.

Durante o debate, Caiado argumentou que, se eleito à Presidência, sua primeira ação seria a anistia, comparando a situação atual ao perdão concedido por Juscelino Kubitschek a militares nos anos 1950. Ele defendeu que a anistia poderia promover a “pacificação do país”, semelhante ao que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu após sua vitória eleitoral.

Em resposta, Campos enfatizou a necessidade de distinguir entre os líderes dos atos golpistas e aqueles que foram usados como massa de manobra. Ele afirmou que “quem quebrou instituição pública tem que ser punido”, refutando a ideia de que a anistia seria o caminho correto. O prefeito também criticou a tentativa de atribuir a responsabilidade das invasões ao governo federal, defendendo a atuação do presidente.

Comparações e Críticas

Caiado ainda fez uma analogia entre os atos de 8 de janeiro e as manifestações do Movimento dos Sem Terra (MST), questionando por que o grupo nunca foi punido. O governador também insinuou que Lula estaria interessado em prolongar a crise econômica gerada por tarifas dos Estados Unidos sobre exportações brasileiras, enquanto Campos defendeu a resposta do governo federal à situação.

O evento, parte da série Diálogos O GLOBO, reuniu diversas lideranças políticas para discutir temas relevantes para o Brasil. Na abertura, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, expressaram críticas à proposta de anistia e à gestão de Bolsonaro, destacando a necessidade de um maior empenho do governo Lula em questões econômicas.

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