01 de ago 2025
Gilmar Mendes critica Eduardo Bolsonaro e reafirma força do STF contra intimidações
Gilmar Mendes defende Alexandre de Moraes e critica Eduardo Bolsonaro, reforçando a soberania nacional e a independência do STF diante de pressões externas

Ministro Gilmar Mendes afirma que 'Supremo não se dobra a intimidações' (Foto: Wilton Junior/Estadão)
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BRASÍLIA E SÃO PAULO - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a Corte não se dobra a intimidações e expressou solidariedade ao colega Alexandre de Moraes, sancionado pelo governo dos Estados Unidos via Lei Magnitsky. Durante um discurso na abertura do semestre do Judiciário, Mendes criticou a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro nos EUA, classificando-a como um "ato covarde" e "lesa-pátria".
Mendes destacou que as ações de Bolsonaro representam uma "ação orquestrada de sabotagem" contra o povo brasileiro e que os ataques ao STF visam deslegitimar a instituição. Ele enfatizou a importância de defender a soberania nacional, afirmando que o Estado brasileiro responderá firmemente a essas ameaças.
O ministro também elogiou a prudência e assertividade de Moraes, que é relator de investigações sobre uma suposta trama golpista. Mendes repudiou as críticas direcionadas ao colega, considerando-as infundadas e oriundas de radicais que buscam minar o funcionamento do Judiciário.
Defesa da Independência do STF
Mendes reiterou que o STF está comprometido com a defesa da democracia e que não se deixará intimidar por pressões externas, incluindo o lobby de grandes empresas de tecnologia. Ele lembrou que o Brasil já enfrentou desafios significativos, como a pandemia de covid-19, e que a Corte não sucumbiu ao populismo.
O discurso de Mendes ocorre em um contexto de crescente polarização política no Brasil, onde figuras públicas têm sido alvo de ataques e investigações. A relação entre Eduardo Bolsonaro e o governo dos EUA levanta preocupações sobre a influência externa nas decisões políticas internas, refletindo a tensão atual entre os poderes e a necessidade de um diálogo construtivo para a preservação da democracia.
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