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01 de ago 2025

Governo enfrenta tensões internas com debate sobre energia nuclear

População de Almaraz clama pela permanência da central nuclear, enquanto governo avalia revisão do fechamento previsto entre 2027 e 2028

Imagem da manifestação em janeiro a favor de manter a central nuclear de Almaraz. (Foto: Eduardo Palomo/EFE)

Imagem da manifestação em janeiro a favor de manter a central nuclear de Almaraz. (Foto: Eduardo Palomo/EFE)

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Mais de 7.000 pessoas se manifestaram em Almaraz, na Espanha, em defesa da central nuclear local, que enfrenta um calendário de fechamento previsto entre 2027 e 2028. O evento, realizado no último dia 18 de janeiro, destacou a importância da usina para a economia da região, onde o PSOE regional defende sua continuidade, em contraste com a posição histórica do partido a nível nacional, que é contrária à energia nuclear.

A pressão sobre o governo aumenta, com a ministra para a Transição Ecológica, Sara Aagesen, e o presidente do governo, Pedro Sánchez, considerando a revisão do calendário de fechamento das usinas nucleares. No entanto, essa discussão gera divisões internas na coalizão governamental. A pesquisa da Metroscopia revela que 80% dos extremeños são contra o desmantelamento da planta, complicando a posição do PSOE em uma região onde busca recuperar poder.

O Partido Popular (PP), que tradicionalmente apoia a energia nuclear, enfrenta contradições em sua atuação. A presidente do PP em Extremadura, María Guardiola, considera o fechamento de Almaraz "uma loucura", mas resiste a eliminar a ecotaxa, uma demanda das empresas que operam a usina. Essa situação reflete a complexidade do debate, onde interesses econômicos e políticos se entrelaçam.

Além disso, partidos como Esquerra Republicana de Catalunya (ERC) e Junts per Catalunya também se veem em uma encruzilhada, já que a energia nuclear é crucial para a região da Catalunha, onde estão localizados muitos reatores. A situação exige que o governo tome uma decisão clara em um momento político delicado, com as eleições gerais e autonômicas se aproximando.

O governo afirma que qualquer revisão do calendário deve atender a condições específicas, como não gerar custos adicionais para consumidores e contribuintes. Apesar das promessas de diálogo com as empresas elétricas, a falta de consenso interno pode dificultar a tomada de decisão.

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