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01 de ago 2025

Trump e Maduro adotam pragmatismo em meio a tarifas elevadas

Trump adota abordagem pragmática na Venezuela, priorizando interesses econômicos e renovando licença da Chevron para operar no país

Montagem com os presidentes da Venezuela (E), Nicolás Maduro, e dos EUA, Donald Trump (Foto: Pedro MATTEY / AFP e Jim WATSON / AFP)

Montagem com os presidentes da Venezuela (E), Nicolás Maduro, e dos EUA, Donald Trump (Foto: Pedro MATTEY / AFP e Jim WATSON / AFP)

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O governo de Donald Trump adotou uma nova postura em relação à Venezuela, renovando a licença da Chevron para operar no país. Essa decisão ocorre em meio a um contexto de negociações com o regime de Nicolás Maduro, que antes era alvo de sanções severas. A renovação da licença, que havia vencido em maio, foi influenciada pela pressão da Chevron e marca uma mudança significativa na abordagem dos EUA.

Analistas apontam que essa nova fase da relação entre Trump e Maduro é transacional, priorizando interesses econômicos em vez de buscar a queda do regime. Phil Gunson, do Crisis Group, observa que Trump não está mais investindo capital político na mudança de regime na Venezuela. O secretário de Estado, Marco Rubio, pode continuar a criticar Maduro, mas a Venezuela não é mais uma prioridade na política externa dos EUA.

O acordo com a Chevron foi facilitado pela libertação de dez cidadãos americanos detidos na Venezuela. Além disso, o governo de El Salvador enviou 252 presos venezuelanos deportados pelos EUA, indicando uma negociação mais ampla que vai além do setor petrolífero. Mariano de Alba, consultor em relações internacionais, destaca que lobbies econômicos estão influenciando a política dos EUA em relação à Venezuela, com foco em preservar interesses econômicos e limitar a presença da China na região.

Pragmatismo e Repressão

Enquanto a oposição venezuelana clama por intervenção estrangeira, Trump opta pelo pragmatismo. A ala radical da oposição, liderada por María Corina Machado, defende mais sanções, enquanto os moderados buscam uma transição política negociada. Um economista venezuelano, que preferiu não se identificar, afirma que a situação interna é complicada, com Maduro mantendo controle, mas a percepção é de que a negociação é a única saída viável.

A crise econômica na Venezuela se agrava, com problemas financeiros que levaram a China a suspender financiamentos. O regime de Maduro, que deve mais de US$ 1 bilhão ao Brasil, vê na relação com Trump uma oportunidade de alívio econômico. A nova abordagem dos EUA, embora transacional, fortalece Maduro internamente, mesmo após ser rotulado como líder do Cartel dos Soles. A relação entre os dois países pode evoluir, mas, por ora, Trump parece focado em fazer negócios com a Venezuela.

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