Lula considera 4º mandato, mas prioriza saúde e foco no Congresso do PT
Lula condiciona nova candidatura à saúde plena e critica desempenho do PT, que elegeu apenas 70 deputados nas últimas eleições

O presidente Lula em encontro nacional do PT (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou neste domingo (3) que só se candidatará novamente à presidência se estiver 100% saudável, evitando a situação do ex-presidente dos EUA, Joe Biden, que enfrentou problemas de saúde durante sua campanha. Durante a posse de Edinho Silva como novo presidente do PT, Lula enfatizou a importância de fortalecer a presença do partido no Congresso, especialmente no Senado.
Lula destacou que, para ser candidato, precisa estar em plenas condições físicas. "Quando falo que tenho 80, energia de 30, vocês podem acreditar", afirmou. Ele também criticou a performance do PT nas últimas eleições, onde o partido elegeu apenas 70 deputados, muito abaixo do que esperava. "Se nós fôssemos os bons como pensamos que somos, teríamos eleito 140, 150", disse.
Legado e Futuro do PT
Edinho Silva, em seu discurso, ressaltou a responsabilidade do PT em manter-se relevante após a saída de Lula das urnas. Ele afirmou que o legado do presidente é fundamental para o partido e que a sigla deve se preparar para os desafios futuros. "Essas cenas, após 2026, não vamos mais ter", alertou.
Lula também pediu compreensão dos membros do partido em momentos de concessões necessárias para governar. Ele mencionou a importância de aprovar políticas em um Congresso adverso, destacando que, apesar das dificuldades, o PT conseguiu avanços significativos.
Presença de Figuras Importantes
O evento contou com a presença de figuras proeminentes do PT, como José Dirceu, que retorna à direção nacional do partido, e Gleisi Hoffmann, ex-presidente da sigla. Hoffmann criticou a interferência externa no Brasil e defendeu a taxação de grandes fortunas. Ela também agradeceu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, por seu papel em processos relacionados ao 8 de Janeiro.
O PT, que celebrou seu 45º aniversário, aprovou uma nova tese que guiará suas ações nos próximos anos, incluindo a defesa de políticas sociais e o combate à extrema direita. A nova liderança do partido se compromete a trabalhar em prol de um futuro mais forte e unido.
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