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03 de ago 2025

Planalto busca minimizar impactos da CPI do INSS em meio a crise política

CPI do INSS investiga fraudes de R$ 6,3 bilhões e pressiona governo a responder por irregularidades em aposentadorias

Parlamentares em plenário: com o fim do recesso, partidos devem concluir indicações de nomes para a CPI (Foto: Carlos Moura/Agência Senado)

Parlamentares em plenário: com o fim do recesso, partidos devem concluir indicações de nomes para a CPI (Foto: Carlos Moura/Agência Senado)

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O INSS enfrenta uma grave crise devido a fraudes em descontos de aposentadorias, com desvios estimados em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. A situação levou à instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI), que busca investigar as irregularidades. O requerimento para a CPI foi lido pelo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, e a expectativa é que as indicações dos membros sejam concluídas esta semana.

O governo, ciente dos desgastes que a CPI pode causar, indicou o senador Omar Aziz para a presidência da comissão. A relatoria, considerada crucial para controlar os pedidos de indiciamento, ainda está em negociação. O presidente da Câmara, Hugo Motta, já sinalizou que não escolherá um deputado da base para o cargo, mas também evita indicar um bolsonarista. A escolha do relator deve ser feita entre partidos do Centrão.

Convocações e Investigação

As convocações já estão sendo preparadas e incluem o ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, o atual Wolney Queiroz, o presidente do INSS Gilberto Waller Júnior e o ex-chefe do instituto Alessandro Stefanutto. Além disso, há pressão de bolsonaristas para investigar Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ligado ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi).

O deputado Alencar Santana, vice-líder do governo, minimizou o impacto para a administração atual, afirmando que as irregularidades começaram antes da gestão de Lula. O senador Otto Alencar também defendeu uma investigação ampla, sem excluir ninguém. A CPI foi inicialmente contestada pelo governo, mas a estratégia mudou em junho, buscando influenciar os rumos da investigação.

A crise teve início com uma operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), que revelou descontos não autorizados em aposentadorias. Os valores eram retirados dos contracheques de beneficiários que muitas vezes não tinham conhecimento das associações envolvidas. A situação levou ao afastamento de Alessandro Stefanutto e à demissão de Carlos Lupi.

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