Políticos criticam ações contra Marcos do Val e denunciam 'excesso de rigor'
Senador Marcos do Val enfrenta novas restrições após viagem aos EUA sem autorização judicial e é alvo de investigação por ataques à PF

Foto: Reprodução
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O senador Marcos do Val (Podemos-ES) enfrenta novas restrições após retornar dos Estados Unidos, onde viajou sem autorização judicial. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), impôs medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e o bloqueio de suas contas bancárias. A decisão foi executada na manhã desta segunda-feira, 4 de setembro, quando Do Val foi abordado pela Polícia Federal (PF) no aeroporto de Brasília.
Essas medidas são parte de uma investigação sobre a suposta participação do senador em ataques a agentes da PF e tentativas de anular as eleições de 2022. Em agosto de 2022, Moraes já havia apreendido seu passaporte, e agora também cancelou seu passaporte diplomático. Além disso, Do Val está proibido de utilizar redes sociais.
Reações no Senado
A reação no Senado foi intensa, com opositores do governo Lula discutindo a possibilidade de contestar as medidas em plenário. O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) classificou as restrições como "humilhantes" e "injustificadas", sugerindo que o Senado deve deliberar sobre a manutenção ou relaxamento das medidas. Mourão citou um precedente envolvendo o ex-senador Aécio Neves (PSDB-MG), que também enfrentou medidas cautelares.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) expressou apoio a Do Val, prometendo lutar contra o que chamou de "arbitrariedades". Ele compartilhou uma nota de repúdio do líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), que argumentou que as medidas comprometem a atuação do Senado como instituição democrática.
Defesa e Críticas
Por outro lado, membros da base governista defenderam as ações de Moraes, ressaltando que Do Val desrespeitou ordens judiciais ao sair do país e ao publicar vídeos desafiando o ministro. O presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT), afirmou que as medidas são uma forma de justiça contra tentativas de sabotar a democracia.
A situação de Do Val gerou comparações com a do ex-presidente Jair Bolsonaro, que também passou a usar tornozeleira eletrônica. A deputada Érika Hilton (PSOL-SP) mencionou a resistência do senador ao ser abordado pela PF, destacando a gravidade das ações judiciais em curso.
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