Fux mantém Daniel Silveira preso e nega pedido de prisão domiciliar
Ministro Luiz Fux nega pedido de prisão domiciliar de Daniel Silveira, que enfrenta problemas de saúde após cirurgia no joelho

Daniel Silveira no Rio de Janeiro (Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo)
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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido de habeas corpus da defesa de Daniel Silveira, ex-deputado federal condenado a oito anos e nove meses de prisão por ameaças e incitação à violência contra ministros da Corte. A decisão foi tomada nesta segunda-feira, 4 de agosto, e manteve Silveira detido no presídio de Bangu, no Rio de Janeiro.
A defesa alegou que Silveira enfrenta complicações pós-operatórias após uma cirurgia no joelho, solicitando a conversão da prisão em regime fechado para domiciliar por questões de saúde. Os advogados argumentaram que a assistência médica no presídio é inadequada, com falta de medicamentos e profissionais capacitados. Contudo, Fux considerou o pedido “manifestamente incabível”, citando a Súmula 606 do STF, que proíbe o uso de habeas corpus contra decisões de relator ou do plenário.
Silveira está preso desde fevereiro de 2024, após descumprir regras impostas, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de uso das redes sociais. Ele havia sido beneficiado por um indulto presidencial em 2022, mas novas ordens de prisão foram expedidas devido a desobediências. Recentemente, o entorno bolsonarista, incluindo o ex-secretário de comunicação Fábio Wajngarten, criticou a demora da Corte em decidir sobre a saúde do ex-deputado, solicitando urgência no caso.
A defesa já havia antecipado a solicitação de prisão domiciliar antes da cirurgia, temendo pela saúde de Silveira, que apresentou febre e riscos de infecção grave. O diretor da unidade prisional confirmou que não há condições adequadas para o tratamento necessário. O caso agora aguarda um parecer da Procuradoria-Geral da República, que tem um prazo de cinco dias para se manifestar.
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