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06 de ago 2025

EUA apoiam reeleição indefinida de Bukele na El Salvador

Parlamento de El Salvador aprova reeleição indefinida, enquanto organizações de direitos humanos alertam sobre riscos de autoritarismo crescente

Donald Trump na Casa Branca, 5 de agosto. (Foto: Jonathan Ernst/REUTERS)

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O parlamento de El Salvador aprovou a reeleição indefinida, permitindo que o presidente Nayib Bukele busque um terceiro mandato. A decisão, que ocorre em meio a críticas sobre a erosão da democracia no país, foi apoiada pela administração Trump, que ignorou os alertas sobre o crescente autoritarismo.

Bukele, que já havia sido criticado por sua concentração de poder, utilizou sua maioria legislativa para alterar a constituição. As mudanças incluem a extensão do mandato presidencial de cinco para seis anos e a eliminação do segundo turno nas eleições. Para muitos, essa reforma representa um passo em direção a um regime autoritário, semelhante ao que ocorreu na Venezuela.

Organizações de direitos humanos expressaram preocupação com a situação. Juanita Goebertus, da Human Rights Watch, alertou que a trajetória de Bukele pode levar a uma ditadura. O vice-diretor da organização, Juan Pappier, destacou que a Corte Interamericana de Direitos Humanos já havia advertido sobre os riscos da reeleição indefinida, enfatizando que a erosão gradual das salvaguardas democráticas é uma ameaça real.

A administração Trump, que se tornou aliada de Bukele após o oferecimento de uma mega-prisão para deportados dos EUA, defendeu a decisão do parlamento. Um porta-voz do Departamento de Estado afirmou que a Assembleia Legislativa foi eleita democraticamente e que cabe a ela decidir como o país deve ser governado. Essa postura contrasta com a administração Biden, que havia imposto sanções a oficiais do governo salvadorenho por suas ações autoritárias.

Com o apoio dos EUA, Bukele parece ter um caminho livre para implementar suas reformas, sem temer represálias internacionais. A situação em El Salvador continua a ser monitorada de perto, à medida que o país enfrenta um aumento na repressão a jornalistas e defensores dos direitos humanos.

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