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06 de ago 2025

Oposição se acorrenta no Senado, mas comissões são retomadas com sucesso

Oposição no Congresso intensifica obstrução e pressiona por votação de impeachment e projeto de anistia, enquanto prazo de lei se aproxima do fim

Senador Magno Malta e o deputado Hélio Lopes, do PL, acorrentados na mesa do plenário do Senado (Foto: Reprodução)

Senador Magno Malta e o deputado Hélio Lopes, do PL, acorrentados na mesa do plenário do Senado (Foto: Reprodução)

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Os parlamentares da oposição intensificaram suas táticas de obstrução no Congresso Nacional após a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. Desde terça-feira (5), senadores e deputados têm adotado medidas drásticas, como se acorrentar à mesa do plenário, em um protesto liderado por figuras como Magno Malta (PL-ES) e Hélio Lopes (PL-RJ). O objetivo é pressionar o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a pautar pedidos de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a votação de um projeto de anistia.

A situação se agravou com a ocupação do plenário, onde os opositores buscam visibilidade e confronto. Alcolumbre tem tentado manter os trabalhos em andamento, evitando confrontos diretos e já impôs derrotas ao grupo, com comissões como a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) retomando suas atividades. O presidente do Senado tem se esforçado para preservar a imagem da Casa, evitando convocar a Polícia Legislativa para desocupar o espaço.

Táticas de Obstrução

Além das correntes, a oposição tem utilizado outras táticas inusitadas. A deputada Julia Zanatta (PL-SC) levou sua filha ao plenário, enquanto outros parlamentares colaram esparadrapos na boca e nos olhos, simbolizando censura. A pressão sobre Alcolumbre aumenta, com a expectativa de que novas ações sejam tomadas para desestabilizar o funcionamento do Congresso.

A obstrução já causa prejuízos, como a iminente perda de validade de um projeto de lei que assegura isenção do Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos. Se não for votado até segunda-feira (11), o projeto deixará de existir. A tensão no Congresso reflete a crise política em curso, com a oposição determinada a resistir e a pressão sobre o governo crescendo.

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