Bolsonaristas deixam plenário do Senado após acordo com Alcolumbre e partidos
Oposição desocupa plenário após conseguir 41 assinaturas para impeachment de Alexandre de Moraes, enquanto Davi Alcolumbre convoca reunião urgente

Líder da oposição no Senado Federal, Rogério Marinho (PL-RN), fala a jornalistas. (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)
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O clima no Senado se intensificou após a ocupação do plenário por senadores bolsonaristas, que ocorreu em resposta à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A situação levou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a convocar a oposição para uma reunião na tarde desta quinta-feira, 7, na Residência Oficial da Presidência da Casa.
A reunião foi agendada após a desocupação do plenário pelos senadores bolsonaristas, que se retiraram do espaço após conseguir 41 assinaturas para o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que o acordo com Alcolumbre inclui a discussão sobre o impeachment, embora o presidente do Senado tenha sinalizado que não há intenção de pautar o tema.
Durante a ocupação, que durou desde terça-feira, 5, senadores como Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES) expressaram suas demandas, incluindo um "pacote da paz" que abrange a anistia a processados na trama golpista. Malta, que chegou a se acorrentar à Mesa da Presidência, declarou que não pretende pressionar Alcolumbre, mas espera que o acordo seja cumprido.
A saída dos bolsonaristas foi interpretada como uma "saída honrosa", evitando tumultos semelhantes aos ocorridos na Câmara dos Deputados. A pressão para desocupar o plenário também se intensificou devido ao receio de novas cenas de conflito. A situação no Senado reflete um ambiente tenso, com a oposição buscando fortalecer sua posição diante das recentes decisões judiciais.
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