Igreja Católica Apostólica Brasileira surge como resposta ao catolicismo romano no Brasil

Dom Carlos Duarte da Costa, excomungado em mil novecentos e quarenta e cinco, fundou a Igreja Católica Apostólica Brasileira como uma alternativa à Igreja Romana. Ele criticou encíclicas de papas anteriores, especialmente as de Leão treze e Pio onze, que considerava contrárias ao cristianismo.

Em dezembro de dois mil e vinte e três, o papa Francisco autorizou bênçãos a casais do mesmo sexo, destacando a diferença entre a Igreja Romana e a Brasileira. Esta última ainda não possui uma orientação clara sobre a comunidade LGBTQIA+. A Igreja Brasileira, que permite homens casados a serem padres e aceita o matrimônio de divorciados, se posiciona de forma mais conservadora em relação a essas questões.

Dom Carlos, conhecido por seu ativismo político, foi preso durante a ditadura de Getúlio Vargas em mil novecentos e quarenta e dois, acusado de comunismo. Ele defendia a separação entre Igreja e Estado e celebrava missas em templos de outras religiões, promovendo a liberdade religiosa. Sua influência diminuiu após sua morte em mil novecentos e sessenta e um, mas a Igreja Brasileira continua a operar em trinta e oito dioceses no Brasil e em vinte e oito países.

A Igreja Católica Apostólica Brasileira, que não é reconhecida pela Igreja Romana, possui cerca de quinhentos e sessenta mil fiéis, representando apenas 0,29% da população brasileira, segundo o Censo de dois mil e dez. O modelo de governo da Igreja é diferente, com um conselho de bispos que elege um presidente a cada quatro anos.