Roubos de medicamentos para emagrecimento geram insegurança em farmácias de São Paulo

Farmácias em São Paulo enfrentam aumento de roubos de medicamentos caros, como Ozempic. Na madrugada de segunda feira, um homem e dois adolescentes foram detidos em flagrante. Saque generalizado em farmácia deixou prateleiras vazias, afetando vendas de remédios. Secretaria da Segurança Pública prendeu 15 pessoas em ações contra esses crimes. Farmácias adotam medidas de segurança, como armazenamento restrito e vigilância.

Foto:Reprodução

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Os roubos de medicamentos caros, especialmente os utilizados para emagrecimento, têm levado farmácias de São Paulo a aumentar a segurança e reduzir estoques. Esses produtos frequentemente abastecem o mercado ilegal. Além de câmeras de vigilância e segurança na entrada, os remédios de alto custo agora ficam em uma sala fechada, sendo liberados apenas após o pagamento. Ariana Freira, subgerente de farmácia, explica que os medicamentos são separados e um formulário é necessário para a retirada, que é feita diretamente pela operadora.

Na madrugada de 20 de janeiro, um homem e dois adolescentes foram detidos ao tentarem roubar remédios de alto custo em uma farmácia no Carrão, na Zona Leste. A ação foi registrada por câmeras de segurança, e os policiais suspeitaram do roubo devido à frequência desse tipo de crime na região. A presidente do sindicato local mencionou que as farmácias foram orientadas a aumentar a segurança, mas as empresas alegam que isso é um problema de segurança pública.

Em outro incidente, nove homens realizaram um assalto em uma farmácia, focando principalmente em medicamentos para emagrecimento. O proprietário da farmácia descobriu o alvo ao ouvir as gravações das câmeras, onde os assaltantes procuravam especificamente por Ozempic, um produto de alto valor. Um mês após o assalto, as prateleiras permanecem vazias, e um atendente comentou sobre as dificuldades de reposição.

O dono da farmácia saqueada decidiu não vender mais esses medicamentos visados, afirmando que não estão trabalhando com valores altos devido à situação. A Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) não se pronunciou sobre o assunto. A Secretaria da Segurança Pública informou que já prendeu 15 pessoas e que suas ações visam combater o roubo, a receptação e a comercialização de medicamentos de alto valor.

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