17 de fev 2025
Macarrão, condenado no caso Eliza Samudio, assume cargo de treinador de goleiros em Minas
Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como "Macarrão", vive em liberdade condicional. Ele atua como treinador de goleiros em escolinha de futebol em Pará de Minas. Bruno Fernandes, também condenado, tenta retomar carreira no futebol após liberação. Ambos foram condenados pelo homicídio de Eliza Samudio, ocorrido em 2010. O caso gerou repercussão nacional, envolvendo sequestro e ocultação de cadáver.
Foto:Reprodução
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Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como "Macarrão", condenado pelo assassinato da modelo Eliza Samudio em 2010, atualmente vive em Pará de Minas sob liberdade condicional. Ele é amigo do ex-goleiro Bruno Fernandes, que também foi condenado no caso. Macarrão atua como treinador de goleiros em uma escolinha de futebol inaugurada em janeiro de 2024, no Bairro Recanto da Lagoa, onde ensina crianças de três a cinco anos.
Em suas redes sociais, Macarrão compartilha momentos da escola e se apresenta como treinador com foco em alto rendimento. Ele também é sócio-proprietário de outra escolinha de futebol aberta em 2023. Bruno, após sua libertação, tentou retomar a carreira no futebol, jogando por diversos clubes, sendo o último o Atlético Carioca, na quinta divisão do Campeonato Carioca em 2023.
Macarrão foi condenado em novembro de 2012 a 15 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, além de três anos por sequestro e cárcere privado. Em 2016, obteve progressão para o regime semiaberto e, em 2018, conquistou a liberdade condicional após um acordo com a Justiça. A defesa alegou que ele tinha familiares na cidade onde reside atualmente.
Eliza Samudio, mãe do filho de Bruno, desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi encontrado. Ela foi sequestrada e levada para um sítio em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, foi condenado por asfixiar Eliza e ocultar seu corpo. O bebê, conhecido como Bruninho, foi encontrado em Ribeirão das Neves (MG). Bruno foi sentenciado em março de 2013 a 22 anos e três meses de prisão, enquanto Macarrão e outros envolvidos já haviam sido condenados anteriormente.
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