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17 de fev 2025

Rio de Janeiro registra recorde de 44 graus e acende alerta para calor extremo

O Rio de Janeiro registrou 44°C, a maior temperatura desde 2014, superando 43,8°C. A cidade alcançou o Nível de Calor 4 (NC4), inédito desde a criação do protocolo. A prefeitura abrirá 58 pontos de resfriamento e recomenda cuidados à população. Em novembro, 151 idosos morreram devido ao calor extremo, especialmente em shows. A pesquisa indica que o calor excessivo aumenta o risco de morte em idosos.

Foto:Reprodução

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Nesta segunda-feira, o Rio de Janeiro registrou 44°C, a temperatura mais alta desde o início das medições do Sistema Alerta Rio em 2014. O recorde anterior era de 43,8°C, alcançado em 18 de novembro de 2023. Para esta terça-feira, a previsão indica céu com nebulosidade variada e temperaturas que podem ultrapassar os 40°C, sem expectativa de chuvas. Os ventos devem ser moderados à tarde, enquanto na quarta e quinta-feira, o céu permanecerá nublado, com leve queda nas temperaturas, mas ainda elevadas.

A cidade atingiu, às 12h35, o Nível de Calor 4 (NC4), o segundo mais alto do Protocolo de Enfrentamento ao Calor Extremo, que é ativado quando as temperaturas ficam entre 40°C e 44°C por três dias consecutivos. Este nível inédito desde a criação do protocolo em junho de 2023 implica na abertura de 58 pontos de resfriamento e recomendações para a população, como evitar exposição ao sol e adaptar rotinas.

A previsão do Sistema Alerta Rio indica que a máxima pode chegar a 42°C na tarde de hoje. As autoridades de saúde recomendam reforçar a hidratação, manter a casa fresca e evitar locais quentes. Sugestões incluem abrir janelas à noite para circulação de ar e fechar durante o dia, além de buscar locais com ar-condicionado ou sombra.

Uma pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde revelou que, em um período de calor extremo em novembro de 2023, houve 151 mortes de idosos relacionadas ao calor. O estudo, que analisou dados de 2012 até junho de 2023, destacou a relação entre altas temperaturas e aumento na mortalidade, especialmente entre idosos com condições de saúde preexistentes. Foram identificados 390 mil óbitos relacionados a 17 causas, com aumento de risco em 12 delas devido à exposição ao calor.

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