24 de fev 2025
Justiça autoriza demolição do 'Caveirão' em São Paulo; futuro do terreno é incerto
A Justiça autorizou a demolição do "Caveirão", prédio abandonado na Sé. O proprietário deve reembolsar a Prefeitura e pagar multas por descumprimento. Demolição será manual, evitando implosão, para garantir segurança na área. Estrutura deteriorada representa risco de desabamento e acidentes na região. Futuro do terreno permanece incerto, dependendo de novas decisões administrativas.
Foto:Reprodução
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A Prefeitura de São Paulo obteve autorização judicial para demolir o edifício-garagem conhecido como "Caveirão", localizado na Rua do Carmo, na Sé. O prédio, que está abandonado há décadas e apresenta risco de desabamento, terá o proprietário responsabilizado pelo reembolso dos custos da demolição e por multas devido ao descumprimento de ordens anteriores. A decisão foi proferida pela juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara de Fazenda Pública, que destacou a precariedade da estrutura e o risco que ela representa para a coletividade.
Construído na década de 1960, o Caveirão possui 23 andares inacabados e já foi alvo de diversas fiscalizações desde 2010. Em 2023, a Justiça havia determinado que o proprietário realizasse a demolição sob pena de multa diária de R$ 500, mas a ordem não foi cumprida. Especialistas alertam sobre os perigos que o prédio representa para os moradores e comerciantes da região, e a Prefeitura agora deve definir o cronograma e os custos para a remoção.
A demolição exigirá medidas de segurança rigorosas para evitar danos aos imóveis vizinhos e ao tráfego na área. Técnicos afirmam que existem tecnologias que permitem a demolição sem perturbar a vizinhança, como o método Top Down, que desmonta o prédio de cima para baixo, e sistemas de britadores hidráulicos. A escolha do método dependerá das condições da estrutura e da urgência da demolição, que pode variar de dias a meses.
Além disso, a Prefeitura informou que a demolição não será realizada por implosão, mas de forma manual. Um processo licitatório será iniciado para selecionar as empresas que realizarão a obra, e o custo será definido ao final da licitação. O futuro do terreno onde o Caveirão está localizado ainda é incerto, dependendo de novas decisões administrativas e judiciais.
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