11 de abr 2025
Palestinos libertados de prisão israelense relatam abusos e tortura durante detenção
Dez palestinos foram libertados após meses de detenção em Israel, relatando abusos e condições desumanas em prisões militares.
Foto:Reprodução
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Dez palestinos detidos por tropas israelenses foram libertados e retornaram à Faixa de Gaza, relatando abusos constantes durante a prisão. Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, Israel deteve milhares de palestinos, e esta foi a primeira liberação desde o reinício das hostilidades em março. Os homens, que foram recebidos por familiares em um hospital em Deir al-Balah, afirmaram ter sido submetidos a torturas e condições desumanas.
Um dos libertados, Fayez Ayoub, descreveu a experiência como "agonia", mencionando que foram torturados diariamente e tiveram pouco sono. Ele foi detido logo após receber alta de um hospital, onde tratava fraturas resultantes de um ataque aéreo. Sua filha expressou preocupação com a aparência debilitada do pai, que parecia muito diferente do que era antes da detenção.
Outro libertado, Hani Abu Sharif, relatou que os prisioneiros eram frequentemente agredidos e forçados a ficar descalços sobre pedras, causando ferimentos nos pés. As condições de higiene eram precárias, com banhos permitidos apenas uma vez a cada mês ou dois. A resposta do exército israelense foi de que as autoridades prisionais seguem a lei e investigam alegações de abusos.
A situação dos detidos palestinos é alarmante, com relatos de abusos em várias prisões. Desde o início do conflito, a Autoridade Palestina informou que pelo menos sessenta e um palestinos morreram em prisões israelenses. Apesar das liberações periódicas, milhares permanecem detidos sem acusação formal, com Israel justificando as prisões com suspeitas de vínculos com o Hamas.
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