Gangue da bike utiliza WhatsApp para planejar roubos de celulares em São Paulo

A "gangue da bike", um grupo de ladrões que utiliza bicicletas para roubar celulares no centro de São Paulo, tem se organizado por meio de grupos no WhatsApp. Os criminosos compartilham informações sobre possíveis vítimas, como localização e trajeto, facilitando os ataques, conforme relatado por policiais militares.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que, apesar de uma queda de 21,7% nos roubos na região central em 2025, os pedestres continuam sendo os principais alvos, representando 51,6% dos crimes. No primeiro trimestre do ano, foram registradas 3.290 ocorrências de furtos e 997 roubos nos bairros de Santa Cecília e Campos Elíseos.

Dados sobre os Crimes

Os dados da Polícia Civil mostram que, entre as ocorrências, 660 casos de roubos ou furtos foram cometidos por infratores em bicicletas. Embora 72% dos crimes sejam realizados por criminosos a pé, as bicicletas aparecem em 22% das situações em que essa informação é registrada. Os assaltos com motociclistas representam apenas 6% do total.

A SSP destacou que as delegacias da região central intensificaram o uso de tecnologia e inteligência policial para combater os crimes patrimoniais. No mesmo período, 2.002 pessoas foram presas ou apreendidas, e o policiamento preventivo está sendo constantemente ajustado para atender às necessidades da área.

Foco nos Celulares

O celular é o objeto mais visado pelos criminosos, sendo o foco em 57,6% dos crimes. Outros itens, como mochilas e bolsas, aparecem em menor proporção. As ações da gangue da bike têm gerado preocupação entre a população, que continua a ser alvo frequente de furtos e roubos na região.