CiênciaSaúde

06 de ago 2025

Estudo aponta mais de 400 mortes indiretas relacionadas a incêndios em LA

Estudo revela que incêndios em Los Angeles em janeiro de 2023 podem ter causado mais de 400 mortes adicionais devido a complicações de saúde.

Céus nublados retornam aos EUA enquanto incêndios florestais devastam o Canadá (Foto: Getty Images)

Céus nublados retornam aos EUA enquanto incêndios florestais devastam o Canadá (Foto: Getty Images)

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Os incêndios florestais que devastaram Los Angeles em janeiro de 2023 resultaram em uma contagem oficial de 31 mortes diretas, mas um novo estudo revela que mais de 400 mortes adicionais podem estar ligadas a esses eventos. A pesquisa, publicada na revista médica JAMA, analisa as consequências indiretas das chamas, como a qualidade do ar e atrasos no acesso a cuidados de saúde.

Entre 5 de janeiro e 1 de fevereiro, os incêndios Palisades e Eaton causaram a evacuação de mais de 100.000 residentes e destruíram milhares de estruturas. O estudo estima que houve um aumento de quase 7% nas mortes durante esse período, com muitos óbitos atribuídos a condições respiratórias e cardíacas agravadas pela fumaça. Além disso, pacientes com doenças crônicas enfrentaram dificuldades em receber tratamento devido à interrupção dos serviços de saúde.

Impactos na Saúde

Os pesquisadores compararam os dados de mortalidade de Los Angeles durante os incêndios com informações de anos anteriores. Os resultados indicam que 440 pessoas podem ter morrido devido a complicações relacionadas ao incêndio. Os autores do estudo enfatizam a importância de contabilizar tanto as fatalidades diretas quanto as indiretas em situações de emergência climática. Eles ressaltam a necessidade de melhor vigilância da mortalidade durante e após desastres florestais.

Além disso, um estudo paralelo sobre os incêndios em Maui, ocorridos em agosto de 2023, revelou que 22% dos adultos na região apresentaram redução na função pulmonar e metade dos entrevistados relatou sintomas de depressão. Esses eventos ressaltam a crescente frequência e gravidade dos incêndios florestais, impulsionados pelas mudanças climáticas. A fumaça desses incêndios tem efeitos adversos significativos na saúde, afetando especialmente grupos vulneráveis, como idosos e pessoas com doenças pré-existentes.

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