25 de jul 2025
Mosquitos preferem algumas pessoas; descubra como se proteger melhor
Genética e mudanças climáticas elevam a vulnerabilidade a picadas de mosquito, aumentando o risco de doenças na Europa.

Um mosquito fêmea picando uma pessoa para se alimentar. (Foto: Bernard Lynch/Getty Images)
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Os mosquitos, conhecidos por causar desconforto e reações alérgicas, voltam a ser uma preocupação durante o verão. Fatores como dióxido de carbono exalado, calor corporal e até a genética influenciam a atração desses insetos. Estudos recentes indicam que pessoas com determinadas características genéticas são mais suscetíveis às picadas, como demonstrado em pesquisas com gêmeos idênticos.
Além disso, a expansão do mosquito tigre, impulsionada pelo aquecimento global, aumenta o risco de transmissão de doenças como dengue e chikungunya na Europa. Especialistas alertam que essa situação exige uma vigilância sanitária mais rigorosa e campanhas de prevenção eficazes.
As reações às picadas variam. Enquanto muitos apresentam apenas leve irritação, outros podem sofrer reações alérgicas mais severas, que exigem tratamento com antihistamínicos e, em casos extremos, corticoides. A alergóloga Isabel Fernández de Alba destaca que, embora a anafilaxia seja rara em picadas de mosquito, pessoas com condições imunológicas podem ter respostas mais intensas.
Prevenção e Tratamento
Para evitar picadas, recomenda-se o uso de repelentes, tanto químicos quanto naturais. Os repelentes à base de DEET e icaridina são eficazes, especialmente em áreas com alto risco de doenças. Alternativas naturais, como o óleo de citronela, também podem ser úteis, mas têm duração menor.
Após uma picada, é crucial lavar a área afetada com água e sabão para prevenir infecções. Aplicar frio local pode aliviar a inflamação. Em caso de reações intensas, o uso de corticoides tópicos e antihistamínicos orais é recomendado. É importante evitar coçar a picada, pois isso pode agravar a inflamação e aumentar o risco de infecções secundárias.
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