Cardiologista revela dez dicas essenciais para prevenir doenças cardíacas

A aterosclerose, caracterizada pelo acúmulo de colesterol nas artérias, é uma das principais causas de morte nos Estados Unidos. Apesar dos avanços no tratamento, cerca de 80% dos casos são considerados evitáveis. Novas recomendações para a prevenção de doenças cardíacas foram divulgadas, destacando a importância de um estilo de vida saudável.

Entre as principais orientações, a prática regular de exercícios físicos é fundamental. A atividade aeróbica e o treinamento de força são essenciais para reduzir a inflamação e melhorar a saúde cardiovascular. Apenas 25% dos americanos seguem as diretrizes da American Heart Association, que recomendam 150 minutos de atividade moderada por semana e duas sessões de treinamento de força.

Outra recomendação é a adoção de uma dieta anti-inflamatória, rica em vegetais, frutas e grãos integrais, como a dieta mediterrânea. Alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como o salmão, são benéficos, enquanto carnes vermelhas e ultraprocessados devem ser limitados. O controle do peso também é crucial, pois o excesso de tecido adiposo está associado a um aumento do risco cardiovascular.

Monitoramento e Avaliação

A hipertensão é um fator de risco significativo e deve ser monitorada regularmente. A pressão arterial ideal é de 120/80 mm Hg ou menor. Além disso, conhecer o risco genético de doenças cardíacas por meio de testes de pontuação de risco poligênico pode ajudar na prevenção. Indivíduos com alto risco podem se beneficiar de medicamentos para controle do colesterol, como as estatinas.

A saúde mental e a qualidade do sono também desempenham um papel importante na saúde cardiovascular. A regularidade do sono e a redução da exposição a poluentes ambientais são recomendadas para minimizar os riscos. O tabagismo deve ser completamente evitado, pois é um fator de risco bem estabelecido para doenças cardíacas.

Essas orientações visam não apenas prevenir a aterosclerose, mas também promover um envelhecimento saudável e reduzir a incidência de doenças cardíacas, que continuam a ser uma preocupação significativa para a saúde pública.