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Natal: como não errar na harmonização de vinhos e espumantes

Guia de harmonização natalina apresenta oito pratos com vinhos brancos, espumantes e tintos, conforme temperos e molhos

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Salpicão é uma das receitas mais emblemáticas do Natal brasileiro • Divulgação/Felipe Caputo
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  • A enogastronomia orienta harmonizações natalinas com espumantes, vinhos brancos de acidez, alguns tintos de corpo médio e rosés, conforme o prato.
  • Tábua de frios e queijos pede brancos com passagem por carvalho (ex.: Chardonnay, Sauvignon Blanc) e pode evitar espumantes com queijos.
  • Aves mais marcantes, como frango caipira, faisão e pernil, vão bem com brancos estruturados (Chablis, Albariño, Savagnin); molhos fortes demandam cuidado.
  • Bacalhau, peixes e frutos do mar costumam combinar com vinhos brancos e espumantes tradicionais; rosé também pode funcionar, especialmente de prensagem direta. Para porco e carnes vermelhas, prefira espumantes brut/extra-brut jovens e tintos de corpo médio a alto.
  • Panetone, chocotone e stollen harmonizam bem com Moscatel espumante; para a sobremesa, opções de Porto (Ruby ou Tawny) também são válidas; o trio recomendado é espumante para abertura, vinho para o prato principal e vinho para a sobremesa.

A prática milenar de harmonizar vinhos com as refeições, hoje chamada enogastronomia, ganha espaço na ceia de Natal. A arte de casar bebidas e pratos pode intensificar sabores e aromas, segundo guias especializados. O foco é orientar escolhas sem complicar o preparo.

Para quem busca dicas objetivas, o guia apresenta 8 combinações ideais para pratos natalinos típicos, com sugestões de vinhos brancos, espumantes, tintos e estilos regionais. Observa ainda situações em que certas combinações devem ser evitadas.

As recomendações destacam que a harmonização depende dos ingredientes, molhos, texturas e do equilíbrio entre doçura, acidez e gordura. Um sommelier enfrenta esse desafio buscando o casamento mais harmônico entre boca, aromas e sensações.

Tábua de frios, queijos, nuts e canapés

Vinhos brancos como Chardonnay, Verdejo ou Sauvignon Blanc, com passagem por carvalho francês, acompanham queijos de massa mole.

Espaços para canapés com ricota, fios de ovos, atum ou frango também entram nessa linha. Espumantes devem ser evitados com queijos.

Salpicão, maionese e arroz à grega

Para dar protagonismo às guarnições, espumantes brancos de alta acidez são ideais. Blanc de Blancs, Brut ou Extra-Brut equilibram o dulçor da maionese e das uvas-passas, mantendo o conjunto fresco.

Frango caipira, faisão, marreco recheado e codornas

Aves de sabor intenso pedem branco estruturado. Chablis da Borgonha, Savagnin do Jura e Albariño espanhol aparecem como opções. Safras mais antigas podem oferecer oxidação suave que harmoniza com a untuosidade da fritura.

Chester, peru assado ou tender

Temperos e molhos definem a escolha. Sem molho forte, brancos de boa acidez de altitudes brasileiras ou do Chile combinam bem. Com molhos potentes, tinto de corpo leve é mais indicado, especialmente cortes GSM do Vale do Rhônes sulista ou da Austrália/Nova Zelândia.

Bacalhau, peixes e frutos do mar

Evita-se vinhos tintos nesse grupo. Brancos de boa expressão, espumantes clássicos ou champanhes funcionam bem, além de rosés produzidos por prensagem direta. Prove rosés da Provence para o estilo tradicional.

Porco à pururuca e carnes vermelhas assadas

Espumantes brut, extra-brut ou nature, com baixo açúcar residual e jovens, acompanham a gordura do porco e a crocância. Blanc de Noir, espumante feito com uvas tintas. Para assados de carne vermelha, tintos de corpo médio ou alto são opções, evitando vinhos excessivamente potentes.

Panetone, chocotone e stollen

Espumante Moscatel é tradicional, com frutas cristalizadas e aroma de especiarias. Consumir como aperitivo ou com sobremesa, evitando combinações com salgados. Moscatéis brasileiros de Farroupilha e Garibaldi ganham destaque, e opções de sobremesa botrytis também aparecem.

Pavê, tortas e chocolates

Sobremesas pedem harmonização com vinho do Porto. Chocolates até 80% de cacau harmonizam com Porto; chocolate ao leite vai bem com Ruby, já o chocolate mais amargo com Tawny.

Quantas garrafas levar? O guia sugere três escolhas: um espumante, um vinho para o prato principal e outro para a sobremesa. Assim, a ceia fica equilibrada sem excessos de bebidas.

A publicação orienta que as informações não representam a opinião de veículos específicos e cita fontes técnicas do universo de vinhos e enogastronomia. O conteúdo foi elaborado para leitores que desejam uma tríade simples de harmonizações para a ceia natalina.

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