CotidianoMeio Ambiente

13 de ago 2025

Petrobras confirma data para simulado de emergência na Foz do Amazonas

Simulado da Petrobras em 2025 testará resposta a vazamentos e influenciará decisão do Ibama sobre licença de perfuração na Bacia da Foz do Rio Amazonas

Foz do rio Amazonas, cuja bacia faz parte da Margem Equatorial — Foto: Reuters via BBC

Foz do rio Amazonas, cuja bacia faz parte da Margem Equatorial — Foto: Reuters via BBC

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A Petrobras agendou um simulado para avaliar sua capacidade de resposta a vazamentos na Bacia da Foz do Rio Amazonas, marcado para 24 de agosto de 2025. A informação foi confirmada pela diretora executiva de Exploração e Produção, Sylvia Anjos, e é um passo crucial para a decisão do Ibama sobre a licença de perfuração na região.

O exercício, que deve durar de três a quatro dias, testará a eficácia dos equipamentos e a agilidade da equipe de resposta em caso de emergências. Durante o simulado, também será avaliada a comunicação com autoridades e comunidades locais. Esses procedimentos estão alinhados com o Plano de Emergência Individual e o Plano de Proteção à Fauna, já aprovados conceitualmente pelo Ibama.

A Bacia da Foz do Amazonas é considerada uma nova fronteira exploratória brasileira, com reservas estimadas em 30 bilhões de barris de petróleo. A região, que se estende ao longo da costa entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, abriga um ecossistema rico, incluindo recifes e manguezais, essenciais para a biodiversidade e a economia local.

O bloco FZA-M-59, onde a Petrobras pretende perfurar, está em processo de licenciamento desde 2013. Em maio de 2023, o Ibama havia negado a licença, mas decidiu conceder mais tempo para que a Petrobras respondesse a questionamentos. O senador Davi Alcolumbre comemorou a realização do simulado, considerando-o uma vitória para o Amapá e o Brasil, e destacou o potencial econômico da exploração na região.

Se o simulado for bem-sucedido, a análise final do Ibama poderá ser rápida, conforme mencionado por Sylvia Anjos. Contudo, a autorização para a perfuração não garante a produção de petróleo, que depende de outras etapas, como a confirmação de reservas comerciais e o licenciamento ambiental para a atividade de produção.

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