- Adam Frank, físico e astrônomo, afirmou que é improvável encontrar seres humanoides na Via Láctea durante a Rio Innovation Week.
- Ele não descarta a possibilidade de vida humanoide em todo o universo, mas destacou que as condições que permitiram a vida na Terra são raras.
- Frank mencionou que a posição da Terra em uma zona habitável e a influência da Lua nas marés são fatores únicos.
- O cientista criticou a falta de transparência nas investigações sobre objetos voadores não identificados (OVNIs) e pediu um estudo rigoroso das evidências.
- Ele também ressaltou a importância de entender a sustentabilidade das civilizações para garantir sua longevidade.
Adam Frank, físico e astrônomo, abordou a possibilidade de vida extraterrestre durante a Rio Innovation Week, afirmando que é improvável encontrar seres humanoides na Via Láctea, mas não descarta essa possibilidade em todo o universo. Frank, que também atuou como consultor da Marvel, discutiu a convergência evolutiva, sugerindo que, embora a evolução possa levar a soluções semelhantes em ambientes diferentes, as condições específicas que permitiram o surgimento da vida na Terra são raras.
O cientista destacou que a posição da Terra em uma zona habitável e a influência da Lua nas marés são fatores únicos que dificultam a replicação de seres humanoides em outros planetas. “É muito improvável ter outro ser humanoide”, afirmou Frank, enfatizando que as particularidades evolutivas são difíceis de serem reproduzidas.
Investigação de OVNIs
Frank também criticou a falta de transparência nas investigações sobre objetos voadores não identificados (OVNIs). Ele expressou a necessidade de um estudo rigoroso das evidências disponíveis, que muitas vezes são mantidas em sigilo por governos, como o dos Estados Unidos. “Não temos dados com a qualidade das evidências que queremos”, disse o físico, sugerindo que a busca por vida deve ser focada em locais com maior probabilidade de sucesso.
Além disso, Frank ressaltou a importância de entender a sustentabilidade das civilizações. Ele argumentou que, enquanto tentamos construir uma civilização sustentável na Terra, é crucial refletir sobre o que é necessário para que uma civilização prospere a longo prazo. “Precisamos entender o que uma civilização precisa fazer para ter uma vida longa”, concluiu.
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