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Gelo ártico derrete menos apesar de calor recorde, indicando possível recuperação

Cientistas alertam que a desaceleração do derretimento do gelo ártico pode ser temporária e levar a um aumento acelerado em breve

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Urso polar caminha sobre o gelo marinho no arquipélago de Svalbard, na Noruega (Foto: Reprodução)
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  • O gelo marinho do Ártico derreteu mais lentamente nas últimas duas décadas, segundo um estudo recente.
  • A taxa de derretimento de 2005 a 2024 foi a mais baixa desde 1979, sendo pelo menos duas vezes menor que a média histórica.
  • Cientistas alertam que essa desaceleração é temporária e pode durar de cinco a dez anos, após os quais o derretimento pode acelerar.
  • Nos últimos 20 anos, a perda de gelo foi de cerca de 350 mil a 290 mil quilômetros quadrados por década, com uma perda total de volume de aproximadamente 400 mil quilômetros cúbicos por década desde 2010.
  • As condições atuais do gelo marinho são pelo menos 33% menores do que há 45 anos, e a situação continua a ser monitorada.

O derretimento do gelo ártico, um dos efeitos mais visíveis da mudança climática, apresentou uma desaceleração nas últimas duas décadas, segundo um novo estudo. Embora o gelo marinho tenha derretido mais lentamente, essa tendência é temporária e pode reverter em breve.

De 2005 a 2024, a taxa de derretimento do gelo no Ártico foi a mais baixa desde o início das medições por satélite em 1979. A pesquisa, publicada no *Geophysical Research Letters*, indica que essa taxa foi pelo menos duas vezes menor do que a média histórica. Os cientistas alertam que essa desaceleração pode durar de cinco a dez anos, mas, após esse período, o derretimento pode acelerar significativamente.

Os fatores que influenciam essa variação incluem tanto as atividades humanas, que aumentam as emissões de gases de efeito estufa, quanto ciclos naturais do clima, como El Niño. Mark England, autor principal do estudo, destacou que, mesmo em um cenário de aquecimento global, as variações naturais podem criar períodos de crescimento do gelo marinho.

Apesar da desaceleração, a perda de gelo continua em grandes quantidades. Nos últimos 20 anos, a taxa de derretimento foi de cerca de 350 mil a 290 mil quilômetros quadrados por década. Desde 2010, a perda total de volume de gelo foi de aproximadamente 400 mil quilômetros cúbicos por década. Atualmente, as condições do gelo marinho são pelo menos 33% menores do que há 45 anos.

Embora a desaceleração do derretimento não signifique que as mudanças climáticas estejam diminuindo, é um fenômeno que pode ocorrer periodicamente. A pesquisa sugere que essa desaceleração é esperada como parte do comportamento do sistema climático. Os cientistas continuam a monitorar a situação, pois a tendência de derretimento do gelo marinho é uma preocupação crescente para o futuro do Ártico e do planeta.

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