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Festival na Bahia promove literatura e saberes indígenas com foco na diversidade cultural

Festival Caju destaca literatura indígena e meio ambiente com programação extensa e acesso inclusivo em Porto Seguro, Bahia

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Truduá Dorrico e Sairi Pataxó participam do Festival Caju (Foto: Reprodução)
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  • A quarta edição do Festival Caju ocorrerá de 2 a 5 de setembro de 2025 na Oca Tururim, em Porto Seguro, Bahia.
  • O tema desta edição é “A Voz da Terra”, focando na conexão entre literatura indígena e proteção ambiental.
  • A coordenadora do festival, Joanna Savaglia, destaca a importância do evento para a comunidade indígena e a promoção da leitura.
  • Serão 27 convidados em dois palcos, com programação voltada para o público infantil e para adolescentes e adultos, incluindo apresentações culturais.
  • O festival é gratuito, acessível e contará com intérprete de Libras, reafirmando seu compromisso com a inclusão.

A quarta edição do Festival Caju, o primeiro evento literário indígena do Brasil, ocorrerá de 2 a 5 de setembro de 2025 na Oca Tururim, em Porto Seguro, Bahia. Com o tema “A Voz da Terra”, o festival enfatiza a conexão entre literatura indígena e a proteção ambiental.

A coordenadora do festival, Joanna Savaglia, descreve o acesso ao local como uma verdadeira aventura, que inclui avião, ônibus, canoa e carroça. Savaglia, que também é curadora do evento, destaca a importância do festival para a comunidade indígena e para a promoção da literatura. “Nosso objetivo é preservar a memória e melhorar a capacidade de leitura dos alunos”, afirma.

Nesta edição, a programação é a mais extensa até agora, com 27 convidados em dois palcos, um voltado para o público infantil e outro para adolescentes e adultos. Entre os participantes estão nomes como Marcos Terena, líder indígena, e Yamaluí Cuicuro, autor do Xingu. O festival também contará com apresentações culturais, como música, teatro e contação de histórias.

A curadora Trudruá Dorrico, escritora e pesquisadora Macuxi, ressalta que o festival abordará a importância dos povos indígenas na proteção das florestas. “Os livros indígenas são veículos para tratar da urgência ambiental”, destaca. O evento busca fortalecer a relação entre saberes tradicionais e acadêmicos, promovendo a literatura como uma ferramenta essencial para a conscientização ambiental.

Apesar do crescimento, Savaglia menciona desafios, como a falta de recursos e a distância do território. O festival é gratuito e acessível, com intérprete de Libras disponível, reafirmando seu compromisso com a inclusão. O Festival Caju se posiciona como um espaço vital para a literatura indígena, promovendo um intercâmbio cultural significativo.

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