- A obra “Nossos índios, nossos mortos”, de Edilson Martins, será relançada em uma edição atualizada quase cinquenta anos após sua primeira publicação, em 1970.
- A nova edição, da Letra Capital, inclui um prefácio inédito e uma crônica sobre Marina Silva, e será lançada em 17 de setembro na Livraria da Travessa, no Rio de Janeiro.
- O livro, que já vendeu mais de 350 mil exemplares, denuncia a violência contra povos indígenas e a devastação da Amazônia, abordando temas como massacres e remoções forçadas.
- A nova edição mantém os textos originais de Antônio Callado e Apoena Meirelles e apresenta 44 fotografias que retratam a realidade dos povos originários.
- O relançamento ocorre em um momento importante, próximo à COP 30 em Belém, que discutirá a crise climática e a preservação da Amazônia.
“Nossos índios, nossos mortos” retorna às prateleiras em edição atualizada
A obra “Nossos índios, nossos mortos”, escrita pelo jornalista Edilson Martins, volta a ser publicada quase cinco décadas após seu lançamento original, em 1970, durante a ditadura militar. A nova edição, da Letra Capital, traz um prefácio inédito e uma crônica sobre Marina Silva, sendo lançada em um momento crucial, às vésperas da COP 30 em Belém, que abordará a crise climática.
O livro, que já vendeu mais de 350 mil exemplares em sua primeira edição, é considerado um marco no jornalismo de denúncia. Martins expõe a violência contra os povos indígenas e a devastação da Amazônia, abordando temas como massacres e remoções forçadas. A nova edição mantém os textos originais de Antônio Callado e Apoena Meirelles, além de incluir 44 fotografias que ilustram a realidade dos povos originários.
Contexto e Relevância
O lançamento ocorrerá no dia 17 de setembro na Livraria da Travessa, no Rio de Janeiro. O momento é simbólico, pois a obra ressurge em um cenário onde a preservação da Amazônia e os direitos indígenas estão em evidência nas discussões globais. Edilson Martins relembra em sua crônica uma viagem com Marina Silva em 2002, quando ela enfrentava a oposição da UDR, e recebeu um convite de Lula para o Ministério do Meio Ambiente, caso fosse eleito.
A obra foi elogiada por figuras proeminentes da cultura brasileira, como Darcy Ribeiro e Ignácio de Loyola Brandão, que reconheceram seu valor documental e emocional. Com 286 páginas, Martins oferece uma radiografia da realidade dos povos indígenas, ressaltando a importância de sua preservação e a luta contra a exploração da Amazônia.