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Diretriz atualizada recomenda metas mais rigorosas para controle do colesterol

Novas diretrizes recomendam controle rigoroso do colesterol LDL e inclusão da lipoproteína(a) nos exames de rotina para todos os adultos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Placas de gordura dificultam a circulação nas artérias, caracterizando a aterosclerose (Foto: Reprodução)
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  • A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apresentou novas diretrizes sobre dislipidemias e prevenção da aterosclerose em seu congresso anual em 19 de setembro de 2023.
  • As diretrizes estabelecem metas mais rigorosas para o LDL (lipoproteína de baixa densidade), reduzindo o limite para pacientes de baixo risco de 130 mg/dL para 115 mg/dL.
  • Foi criada uma nova categoria de risco extremo, onde o LDL deve ser mantido abaixo de 40 mg/dL.
  • A SBC recomenda que todos os adultos realizem, pelo menos uma vez na vida, o exame para medir a lipoproteína(a), que deve estar abaixo de 30 mg/dL.
  • Para pacientes em risco alto a extremo, a SBC sugere iniciar tratamento com terapia combinada, utilizando estatinas e outros medicamentos.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apresentou novas diretrizes sobre dislipidemias e prevenção da aterosclerose durante seu congresso anual, realizado em 19 de setembro de 2023. As atualizações visam aprimorar o controle do colesterol e reduzir as doenças cardiovasculares, que causam cerca de 400 mil mortes anuais no Brasil.

As novas diretrizes estabelecem metas mais rigorosas para o LDL, conhecido como “colesterol ruim”. Para pacientes de baixo risco cardiovascular, o limite foi reduzido de 130 mg/dL para 115 mg/dL. A SBC também introduziu uma nova categoria de risco extremo, que exige que o LDL não ultrapasse 40 mg/dL. Essa mudança reflete a necessidade de um controle mais rigoroso para indivíduos que já enfrentam múltiplos eventos cardiovasculares.

Novas Recomendações de Exames

Outra inovação importante é a recomendação de que todos os adultos realizem, pelo menos uma vez na vida, o exame para medir a lipoproteína(a), ou Lp(a). Este tipo de colesterol é considerado cinco vezes mais aterogênico que o LDL e está associado a um risco elevado de infarto e AVC. A SBC sugere que os níveis de Lp(a) sejam mantidos abaixo de 30 mg/dL.

Além disso, as diretrizes agora incluem metas para o colesterol não-HDL, que deve ser 30 mg/dL acima da meta de LDL de cada indivíduo. Por exemplo, para pacientes de risco intermediário com meta de LDL de 100 mg/dL, o não-HDL deve ser inferior a 130 mg/dL.

Abordagem de Tratamento

Para pacientes com risco alto a extremo, a SBC recomenda iniciar o tratamento com uma terapia combinada, utilizando estatinas e outros medicamentos, como ezetimiba e terapias anti-PCSK9. Essa estratégia visa acelerar a redução do colesterol e melhorar a adesão ao tratamento, evitando a inércia terapêutica.

As novas diretrizes refletem um foco maior na prevenção primordial, enfatizando a importância de hábitos saudáveis desde a infância. A SBC destaca que a adoção de uma dieta equilibrada e a prática regular de atividades físicas são fundamentais para o controle dos fatores de risco cardiovascular.

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