CotidianoSaúde

15 de ago 2025

Mulher realiza laqueadura aos 22 anos e realiza sonho de não ter filhos

Gael Ribeiro destaca mudanças na legislação sobre laqueadura, permitindo o procedimento a partir dos 21 anos, sem necessidade de filhos

Laqueada aos 22 anos, sem marido e sem filhos. Realizei o meu sonho (Foto: Arquivo pessoal)

Laqueada aos 22 anos, sem marido e sem filhos. Realizei o meu sonho (Foto: Arquivo pessoal)

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Gael Ribeiro, estudante de medicina de 22 anos, ganhou destaque nas redes sociais ao compartilhar sua experiência ao buscar a laqueadura. A postagem, que viralizou em agosto, trouxe à tona a recente mudança na legislação brasileira, que agora permite o procedimento a partir dos 21 anos, sem a exigência de ter filhos.

Desde a adolescência, Gael refletia sobre a maternidade, afirmando que sempre priorizou sua realização pessoal e profissional. "Ter filhos ou não é algo que a gente começa a discutir muito cedo", declarou. Ao completar 21 anos, decidiu buscar a laqueadura, enfrentando resistência de médicos que não compreendiam sua decisão. Após passar por três ginecologistas, optou por tentar pelo Sistema Único de Saúde (SUS), onde foi informada sobre a necessidade de participar de uma palestra de planejamento familiar.

A nova legislação, a Lei nº 14.443/2022, reduziu a idade mínima para a realização da laqueadura e eliminou a necessidade de consentimento do cônjuge. A lei agora permite que mulheres e homens com capacidade civil plena realizem o procedimento de forma independente, desde que tenham pelo menos 21 anos. Além disso, o prazo de 60 dias entre a manifestação de vontade e a cirurgia permanece, permitindo reflexão e acesso a serviços de regulação da fertilidade.

Após um processo que durou quatro meses, Gael finalmente conseguiu realizar a cirurgia. Sua postagem gerou uma onda de apoio, mas também comentários hostis, refletindo a pressão social sobre a maternidade. Para ela, essa pressão é um reflexo do patriarcado e do machismo enraizado na sociedade. "Mulheres livres e independentes sabem que não precisam seguir um padrão para serem felizes", concluiu, enfatizando a importância de respeitar as escolhas individuais.

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