Duas décadas atrás, o cofundador do Google, Larry Page, teve uma ideia que transformou a navegação mundial. Maria Biggs, gerente de programa técnico do Google Street View, relatou que Page usou uma câmera de vídeo para explorar ruas e questionar o que poderia ser feito com as imagens. Recentemente, Biggs apresentou um novo modelo de […]
Duas décadas atrás, o cofundador do Google, Larry Page, teve uma ideia que transformou a navegação mundial. Maria Biggs, gerente de programa técnico do Google Street View, relatou que Page usou uma câmera de vídeo para explorar ruas e questionar o que poderia ser feito com as imagens. Recentemente, Biggs apresentou um novo modelo de câmera que pode ser acoplado a qualquer carro, facilitando a coleta de dados em locais como o Havai, onde a câmera pode ser enviada separadamente do veículo. Essa inovação permitirá que o Google atualize informações em áreas que não recebem atualizações há uma década.
Com mais de 2 bilhões de usuários mensais, o Google Maps se destaca como o principal aplicativo de navegação do mundo. À medida que se aproxima de seu 20º aniversário em fevereiro, a empresa investe em novas câmeras e em inteligência artificial generativa para manter sua liderança. As câmeras mais ágeis possibilitam atualizações em diversos países, além de mapear novos locais como Bósnia e Herzegovina, Namíbia e Liechtenstein. O Google também utiliza imagens de satélite e dados de mais de 1.000 fontes terceirizadas para oferecer mapas em mais de 250 países e territórios.
Em outubro, o Google integrou o chatbot Gemini ao Maps, que ajuda a localizar lugares com especificações detalhadas e fornece relatórios em tempo real sobre interrupções. Chris Phillips, vice-presidente da divisão Google Geo, afirmou que o Waze, adquirido em 2013, também contribui para a segurança nas estradas, alertando sobre problemas em ruas específicas. No entanto, rotas alternativas sugeridas pelo Waze podem aumentar o tráfego em áreas menores, levando a Google a trabalhar em conformidade com as autoridades locais.
A receita do Google Maps, que não é divulgada separadamente nos relatórios financeiros da Alphabet, é estimada em US$ 11 bilhões para 2023, segundo um relatório da Morgan Stanley. A monetização ocorre principalmente por meio de publicidade, permitindo que comerciantes paguem para aparecer nas buscas. Além disso, o Google vende acesso à sua plataforma de mapas para empresas, como Wayfair e Domino’s, e seu sistema operacional Android Automotive gera receita ao alimentar sistemas de infotainment em veículos de marcas como Volvo e Ford. Com a ascensão dos robô-táxis, a precisão no mapeamento se torna crucial, e a Waymo, subsidiária da Alphabet, lidera o mercado de robô-táxis nos EUA em 2024.
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