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Zinthia Palomino destaca contribuições de filósofas negras em livro infantil sobre história

Zinthia Palomino lança "Mujeres negras en la filosofía", destacando pensadoras negras para inspirar crianças e promover diversidade.

Foto:Reprodução

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A jornalista venezuelana Zinthia Palomino lançou o livro "Mujeres negras en la filosofía", que destaca doze filósofas e pensadoras negras. A obra, publicada no final de 2024, é voltada principalmente para o público infantil e busca educar sobre as contribuições dessas mulheres na filosofia e em outras áreas do conhecimento.

Palomino, que passou dois anos pesquisando, afirma que a história tem sido narrada predominantemente por homens, relegando as vozes femininas, especialmente as de mulheres negras, a um segundo plano. O livro apresenta figuras históricas como Sophie Bosede Oluwole, a primeira mulher a obter um doutorado em Filosofia na Nigéria, e Lélia Gonzalez, uma importante filósofa e feminista brasileira. Também inclui pensadoras contemporâneas, como Djamila Taís Ribeiro e Sylvia Wynter.

Importância da Representação

A autora destaca que a invisibilidade das mulheres negras na narrativa filosófica é um reflexo de um paradigma eurocêntrico. Palomino enfatiza que "a história está cheia de mulheres que pensaram o mundo", mas suas contribuições foram frequentemente ignoradas. Ela acredita que a falta de diversidade em espaços educacionais limita a construção da identidade de crianças, especialmente em um contexto como o espanhol, onde o racismo é evidente.

Palomino também criou a plataforma Mujeres negras que cambiaron el mundo, que visa promover a educação sobre as contribuições de mulheres negras na ciência e na filosofia. Ela observa que a diversidade é uma urgência para o futuro, permitindo que crianças se reconheçam em figuras científicas e filosóficas.

Reação do Público

Durante a apresentação do livro em Madrid, Palomino compartilhou a reação de uma menina de sete anos ao ver a capa da obra. A criança disse: "É como eu", referindo-se à representação de Djamila Ribeiro. Para Palomino, essa identificação é crucial, pois "permite ter mais possibilidades de projetar-se no futuro". A autora conclui que a representação não se limita à cor da pele, mas também à capacidade de sonhar e aspirar a um futuro mais inclusivo.

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