Cultura

Benoît Gallot revela a vida fascinante e os desafios do Cemitério Père-Lachaise em Paris

Benoît Gallot, curador do Cemitério Père Lachaise, lança livro sobre biodiversidade e sua vida no icônico espaço parisiense.

Foto:Reprodução

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Benoît Gallot, curador do Cemitério Père-Lachaise em Paris desde dois mil e dezoito, lançou seu livro intitulado "The Secret Life of a Cemetery". A obra explora a biodiversidade do cemitério e a experiência de viver no local com sua família, destacando a transformação do espaço durante a pandemia.

Gallot supervisiona enterros e exumações, além de lidar com questões administrativas. Ele vive com sua esposa e quatro filhos nos quarenta e quatro hectares do cemitério, o mais visitado do mundo. “Para eles, viver em um cemitério é normal”, afirmou Gallot, ressaltando que três de seus filhos nunca conheceram outro lar.

O cemitério abriga figuras icônicas como Colette, Eugène Delacroix e Isadora Duncan. Durante a pandemia, a família de Gallot percebeu o privilégio de residir em um dos mais belos espaços verdes de Paris. Desde dois mil e quinze, o local é livre de pesticidas, permitindo que a biodiversidade prospere, com cerca de sessenta espécies de pássaros avistadas.

Biodiversidade e História

O cemitério, inaugurado em mil oitocentos e quatro, inicialmente atraiu apenas treze clientes. Com o tempo, a popularidade cresceu, especialmente após campanhas de relações públicas que reenterraram figuras como Molière e Jean de La Fontaine. Gallot destaca que a natureza e o tempo moldaram o cemitério de forma “selvagem e maravilhosamente descuidada”.

Ele também menciona a necessidade de restaurar monumentos, como a obra La Douleur, de Louis-Ernest Barrias, que não pode ser restaurada devido a questões de propriedade. Gallot supervisiona cerca de mil enterros por ano, lidando com a complexidade de acomodar várias gerações em um espaço limitado.

Reflexões sobre o Trabalho

Embora tenha nascido no Halloween, Gallot se considera um realista e nunca encontrou os supostos fantasmas do cemitério. Ele descreve sua obra como uma “carta de amor” ao local, refletindo sua devoção ao trabalho. “Minha relação com a morte? O que mudou foi minha relação com a vida,” conclui Gallot, enfatizando a beleza e a serenidade do cemitério.

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