28 de jan 2025

Ministério da Saúde celebra Dia Nacional da Visibilidade Trans com lançamento de revista especial

O Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro, destaca direitos. O Ministério da Saúde lançou revista especial sobre 20 anos de visibilidade trans. A CID 11 despatologiza a transexualidade, refletindo avanços em direitos humanos. A publicação inclui trinta artigos, muitos assinados por autores trans, abordando saúde. Evento contou com a presença de autoridades e representantes de movimentos sociais.

Foto:Reprodução

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Durante a cerimônia em homenagem ao Dia Nacional da Visibilidade Trans, realizada na tarde desta segunda-feira (27), o Ministério da Saúde lançou uma edição especial da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, celebrando os 20 anos da Visibilidade Trans no Brasil. O evento ocorreu no Ministério de Cidadania e Direitos Humanos e contou com a presença de diversas autoridades, incluindo a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo. A diretora de Programa do ministério, Flávia Teixeira, destacou a importância da revista como um marco na produção científica e na formulação de políticas públicas baseadas em evidências.

Outro ponto relevante foi a tradução da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da Organização Mundial da Saúde (OMS), que substitui a classificação da transexualidade como transtorno psíquico, alinhando-se ao discurso de despatologização das identidades trans. Flávia Teixeira afirmou que essa mudança representa um avanço significativo, sendo a única versão em português e refletindo o compromisso do Ministério da Saúde com os direitos humanos da população LGBTQIA+.

O número especial da revista traz trinta artigos, com a participação de autores e autoras trans, abordando temas como acesso à saúde, prevenção de IST e HIV/aids, saúde mental e vulnerabilidades sociais. A publicação destaca a pluralidade das regiões brasileiras e as diferentes metodologias utilizadas nas pesquisas, enfatizando a importância da saúde na conquista de direitos para a população trans.

A nova CID-11, que substitui o termo “disforia de gênero” por “incongruência de gênero”, foi desenvolvida em colaboração com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e países lusófonos, visando uma abordagem mais inclusiva e humanizada. Essa mudança é um passo importante para reduzir estigmas e preconceitos, promovendo o acesso equitativo a cuidados de saúde para populações historicamente marginalizadas.

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