24 de mai 2025

São Paulo tem menos arranha-céus do que se imagina; entenda o motivo
São Paulo se prepara para novos arranha céus em 2024, com o Paseo Alto das Nações e o Parque Global, que prometem redefinir a skyline da cidade.
Foto:Reprodução
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Em 2024, São Paulo se prepara para um novo capítulo em sua história de verticalização, com projetos de arranha-céus que prometem mudar a paisagem urbana. O Paseo Alto das Nações, com 219 metros, e o Parque Global, com 173 metros, estão em desenvolvimento e devem superar os atuais recordes da cidade.
Apesar da crescente verticalização, a capital paulista ocupa apenas a 71ª posição no ranking do Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH), com 17 torres acima de 150 metros. A maioria dessas construções está concentrada em três áreas: o centro, a zona sul e a zona leste. O Mirante do Vale, que foi o maior arranha-céu da cidade por 55 anos, foi superado pelo Platina 220, que alcançou 171,2 metros em 2022.
Novos Recordes
O Paseo Alto das Nações será o primeiro edifício da cidade a ultrapassar a marca dos 200 metros, com entrega prevista para o segundo semestre de 2025. Já o Parque Global deve concluir sua torre residencial em setembro de 2027, desbancando o atual recordista, o Figueira Altos do Tatuapé, de 168,2 metros.
Esses novos empreendimentos refletem um fortalecimento da construção vertical na região da Marginal Pinheiros, que concentra a maioria dos arranha-céus da cidade. No entanto, São Paulo ainda está distante dos padrões globais, onde prédios considerados "superaltos" têm mais de 300 metros.
Desafios e Oportunidades
A cidade enfrenta desafios significativos para se tornar um centro de arranha-céus. Restrições de altura, como as impostas pela Lei de Zoneamento de 1972, limitam a construção de edifícios altos. Além disso, a presença de aeroportos próximos impõe limites adicionais.
Embora a verticalização tenha avançado, a maioria da população ainda reside em imóveis horizontais. Especialistas apontam que, apesar do número de edifícios, São Paulo não é tão alta quanto muitos acreditam. A cidade tem um perfil diferente, com arranha-céus mais comuns em cidades menores, como Balneário Camboriú, que abriga doze dos vinte prédios mais altos do Brasil.
O ano de 2024 também marca o centenário de dois ícones da arquitetura paulistana, o Sampaio Moreira e o Martinelli, que ajudaram a moldar a paisagem urbana. A discussão sobre a construção de um prédio de um quilômetro de altura, proposta por um candidato à prefeitura, reacende o debate sobre a viabilidade e os impactos de arranha-céus em São Paulo.
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