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Agropecuária brasileira se destaca com otimismo e crescimento previsto de até 6% em 2024

- O PIB do Brasil deve desacelerar em 2024, mas a agropecuária se destaca. - Expectativa de crescimento de 2,5% a 6% no setor agropecuário em 2024. - Safra de grãos deve alcançar 322 milhões de toneladas, segundo a Conab. - Desafios incluem alta do dólar e taxa Selic elevada, impactando custos. - Banco do Brasil prevê otimismo com R$ 260 bilhões em financiamentos para safra.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve apresentar uma desaceleração em 2024, conforme a maioria dos economistas. No entanto, o setor agropecuário se destaca com otimismo, impulsionado pela recuperação dos preços das commodities agrícolas e pela valorização do dólar. Segundo o Broadcast Agro, a expectativa é que a agropecuária cresça entre 2,5% e 6% […]

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve apresentar uma desaceleração em 2024, conforme a maioria dos economistas. No entanto, o setor agropecuário se destaca com otimismo, impulsionado pela recuperação dos preços das commodities agrícolas e pela valorização do dólar. Segundo o Broadcast Agro, a expectativa é que a agropecuária cresça entre 2,5% e 6% neste ano, com a safra de grãos projetada em 322 milhões de toneladas, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Os grãos representam a maior parte do PIB agropecuário, o que ajudará a compensar a redução na produção de café e açúcar, além da retração na pecuária. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) já indicava, no final de 2024, que o aumento da produção agrícola primária, especialmente de grãos, e a expansão da agroindústria exportadora impulsionariam o PIB. O Valor Bruto da Produção deve crescer 7,4% em 2025, alcançando R$ 1,43 trilhão, com o segmento agrícola contribuindo com R$ 937,55 bilhões.

Entretanto, a CNA alerta para desafios, como a alta do dólar, que, embora beneficie as exportações, eleva os custos de insumos importados, como fertilizantes. Além disso, a taxa Selic elevada pode impactar negativamente o crédito rural em 2025, exigindo que o setor busque alternativas de financiamento, como o mercado de capitais. As tensões globais, como as sanções da União Europeia aos produtos agropecuários brasileiros, também são uma preocupação.

Apesar dos desafios, a perspectiva permanece positiva. O Banco do Brasil, que lidera o crédito rural, reportou desembolsos de R$ 100 bilhões na safra 2024/2025 e anunciou um Plano Safra histórico de R$ 260 bilhões para financiamentos, refletindo a confiança no desempenho do setor agropecuário e na recuperação da pecuária, mesmo em um cenário de juros altos.

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