Economia

Mulheres lideram crescimento do e-commerce no Brasil, que fatura R$ 204,3 bilhões

O e commerce brasileiro cresceu 10,5% em 2023, totalizando R$ 204,3 bilhões. Mulheres lideram as compras online, representando 60% das aquisições. A classe C se destacou, com 54% das compras, refletindo inclusão financeira. Sudeste é a região mais ativa, com 55,8% das transações, liderada por São Paulo. ABComm prevê crescimento de 15% para 2025, impulsionado pelo Drex e pagamentos digitais.

Público feminino lidera nas compras online, segundo associação do setor (Foto: Shutterstock)

Público feminino lidera nas compras online, segundo associação do setor (Foto: Shutterstock)

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O comércio eletrônico no Brasil apresentou um crescimento significativo de 10,5% em 2024, alcançando um faturamento de R$ 204,3 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). As mulheres desempenharam um papel crucial nesse avanço, representando cerca de 60% das compras online. Rodrigo Bandeira, vice-presidente da ABComm, destaca que a liderança feminina se deve à ampliação da oferta de produtos de moda e beleza, que se tornaram populares no ambiente digital.

O perfil dos consumidores online mostra que a maioria tem entre 35 e 44 anos, com a classe C sendo a mais ativa, correspondendo a 54% das compras virtuais. A região Sudeste lidera as transações digitais, com 55,8% das compras, sendo São Paulo o estado com o maior volume de vendas, representando 33,29% do total. A facilidade proporcionada pelos dispositivos móveis também é um fator importante, com 55,5% das compras realizadas por meio de smartphones.

Bandeira alerta sobre os riscos das compras originadas em redes sociais, onde muitas propagandas podem ser enganosas, dificultando a visualização completa dos anúncios. Os eletrodomésticos lideram as vendas online, com 19,65% das aquisições, seguidos pela telefonia, com 13,1%. O setor registrou 414,9 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 492,40 e 91,3 milhões de compradores.

Para 2025, a ABComm projeta um crescimento de 15% no faturamento, atingindo R$ 234,9 bilhões. O ticket médio deve subir para R$ 539,28, com um volume de pedidos de 435,6 milhões e 94,05 milhões de compradores. A introdução do Drex, o real digital, e a ampliação das opções de pagamento digital são esperadas para impulsionar ainda mais o setor. Mauricio Salvador, presidente da ABComm, afirma que a transformação digital é irreversível e que o e-commerce continuará a evoluir com inovações e experiências de compra personalizadas.

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