31 de jan 2025

  Veja a evolução do desemprego no Brasil ano a ano  Taxa de desemprego termina 2024 em 6,2%, aponta IBGEMercado de trabalho perdeu ímpeto, mas salários ainda desafiam inflação  Número de trabalhadores com carteira assinada bate recorde em 2024
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Economia

Taxa de desemprego no Brasil encerra 2024 em 6,6%, a menor da série histórica

A taxa de desemprego no Brasil em 2024 foi de 6,6%, a menor desde 2012. O IBGE registrou 1,7 milhão de novos empregos formais, apesar da inflação crescente. A população ocupada atingiu 103,3 milhões, um recorde histórico no país. Economistas alertam para sinais de desaceleração econômica e inflação persistente. O rendimento médio real subiu 4,3%, mas a informalidade ainda é alta, em 39%.

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

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A taxa de desemprego no Brasil em 2024 foi de 6,6%, a menor desde o início da série histórica em 2012, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma queda de 1,2 ponto percentual em relação a 2023, quando a taxa foi de 7,8%. A população desocupada totalizou 7,4 milhões de pessoas, uma redução de 1,1 milhão em comparação ao ano anterior, o que também marca o menor número desde 2014.

No último trimestre de 2024, a taxa de desemprego foi de 6,2%, estável em relação ao trimestre anterior. Apesar de um desempenho aquecido ao longo do ano, economistas apontam sinais de desaceleração no mercado de trabalho, com a perda de 535 mil vagas em dezembro. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou um saldo positivo de 1,7 milhão de novas vagas com carteira assinada em 2024, o melhor resultado desde 2022.

O número de trabalhadores com carteira assinada atingiu 38,7 milhões, um aumento de 2,7% em relação a 2023. O nível de ocupação também alcançou um recorde, com 103,3 milhões de pessoas empregadas, representando 58,6% da população em idade de trabalhar. Contudo, a taxa de informalidade se manteve elevada, com 39% da população ocupada sem carteira de trabalho.

Embora os dados de 2024 sejam positivos, especialistas alertam para os riscos de inflação e a necessidade de aumento nas taxas de juros pelo Banco Central. O rendimento médio real dos trabalhadores subiu 4,3%, atingindo R$ 3.315, o que pode pressionar a inflação e levar a uma desaceleração econômica no futuro. A expectativa é que o cenário de emprego forte enfrente desafios em 2025, com a possibilidade de aumento na taxa de desemprego devido a um ambiente econômico menos favorável.

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