Economia

Sindicombustíveis-DF critica reajuste do diesel e aponta aumento desproporcional nas distribuidoras

A partir de 1º de fevereiro, gasolina e diesel terão aumentos de R$ 0,10 e R$ 0,06, respectivamente. O presidente do Sindicombustíveis DF, Paulo Tavares, criticou reajustes desproporcionais. A Petrobras anunciou aumento de 6,3% no diesel tipo A, impactando o consumidor. O ICMS sobre combustíveis foi reajustado, afetando preços em todo o Brasil. A alta no diesel pode pressionar a inflação, afetando custos de transporte e produtos.

O reajuste abrangeu a venda de diesel, etanol e gasolina. No caso do diesel, o reajuste pelo ICMS foi de R$ 0,06/litro. (Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O reajuste abrangeu a venda de diesel, etanol e gasolina. No caso do diesel, o reajuste pelo ICMS foi de R$ 0,06/litro. (Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

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O presidente do Sindicombustíveis do Distrito Federal, Paulo Tavares, denunciou que as distribuidoras de diesel estão aumentando o preço do combustível de maneira desproporcional. Essa declaração foi feita em meio ao reajuste do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que impactou a gasolina, etanol e diesel. O ICMS do diesel subiu R$ 0,06 por litro, enquanto a Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,22 por litro nas refinarias, mas Tavares destacou que esse valor se refere ao diesel tipo A, que não é o utilizado nas bombas.

O diesel comercializado nos postos é do tipo B, que contém 86% de diesel e 14% de biodiesel. Tavares argumentou que, considerando essa mistura, o reajuste correto deveria ser de R$ 0,25 por litro, somando o aumento do ICMS e o ajuste nas distribuidoras. A partir de 1º de fevereiro, o preço da gasolina aumentará R$ 0,10 por litro, enquanto o diesel terá um acréscimo de R$ 0,06 por litro, conforme decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Além disso, o preço médio do diesel nas distribuidoras passará a ser de R$ 3,72 por litro, considerando o aumento de 6,3% anunciado pela Petrobras. Essa elevação ocorre após um período sem reajustes, sendo o último em outubro de 2024. O impacto do aumento do diesel na inflação é considerado “modesto” no curto prazo, mas especialistas alertam que ele pode afetar toda a estrutura produtiva do país, uma vez que o diesel é crucial para o transporte de mercadorias.

Os combustíveis, que já pressionaram a inflação em 2024, continuam a ser um fator de preocupação para o governo. O aumento nos preços tende a se espalhar pela economia, afetando o custo de diversos produtos, especialmente alimentos, que dependem do transporte rodoviário. A expectativa é que essa alta nos combustíveis tenha repercussões significativas no cenário econômico brasileiro.

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