Economia

Preços do café atingem recorde histórico e produtor recebe maior valor em 28 anos

Em janeiro de 2025, o preço do café arábica atingiu R$ 2.301,60, recorde histórico. A expectativa é de alta de até 20% nos preços para o consumidor em 2025. O Brasil deve colher 51,8 milhões de sacas, queda de 4,4% em relação a 2024. A valorização do dólar e a oferta restrita impactam os preços globais do café. Apesar da alta, o consumo permanece estável, refletindo a demanda contínua.

Foto:Reprodução

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O ano de 2025 começou com preços recordes para o café, seguindo a tendência de alta de 2024. Em janeiro, o preço médio da saca de 60 quilos do café arábica atingiu R$ 2.301,60, o maior valor desde o início da série histórica do Cepea, em setembro de 1997. Este aumento de 6,8% em relação a dezembro reflete a oferta restrita tanto de arábica quanto de robusta, além do alto percentual de café já comercializado pelos produtores.

Os preços continuam a subir, com a saca do robusta alcançando R$ 2.074,00 e a do arábica encerrando o mês a R$ 2.508,00, próximo do recorde de R$ 2.550,00 de fevereiro de 2024. A valorização do robusta foi de 173% em um ano, enquanto o arábica teve alta de 145%. O consumo permanece estável, mesmo com os preços elevados, e a expectativa é de que o café possa subir até 20% este ano.

O preço do café torrado e moído também subiu, com um aumento de 39,60% em doze meses, passando de R$ 48,90 para cerca de R$ 50,00 por quilo. Essa diferença entre os preços pagos ao produtor e ao consumidor sugere que novos aumentos estão por vir. O analista Renato Ribeiro, do Cepea, prevê que, se os preços subirem, o consumo pode sofrer uma leve queda.

A colheita de café no Brasil deve ser menor em 2025, com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimando uma produção de 51,8 milhões de sacas, uma queda de 4,4% em relação ao ano anterior. O clima irregular e as chuvas abaixo da média em algumas regiões, como Rondônia, contribuem para essa previsão. O Brasil, que produz cerca de 60 milhões de sacas anualmente, continua sendo o maior produtor global, seguido pelo Vietnã e Colômbia.

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