Iniciativa privada se destaca em meio à crise do Pix e à resistência do Estado

Em Alto do Moura, Pernambuco, a recente onda de taxação do Pix gerou descontentamento entre os comerciantes locais. Dona M., proprietária de uma loja de cerâmica, afirmou que só aceita pagamentos em dinheiro, temendo a cobrança de impostos sobre o sistema de pagamento digital. A cidade, famosa pela arte de Mestre Vitalino, depende da venda de cerâmicas, que representam cerca de 95% da receita local. O turismo, atraído pela cultura e pela arte, traz visitantes de diversas partes do mundo, contrastando com a preferência por Miami.

Os artesãos expressaram preocupação com a nova taxação, que desestabilizou suas vendas. Muitos, como o autor da matéria, não carregam dinheiro em espécie, resultando em uma queda nas compras. A economia local, que se sustenta pela arte e pelo trabalho manual, se viu ameaçada. A situação reflete um debate mais amplo no Brasil, onde a população parece preferir a iniciativa privada ao assistencialismo, com pesquisas indicando uma queda na popularidade do presidente Lula da Silva no Nordeste.

Em São Paulo, a insatisfação com o aumento de impostos também é evidente. Motoristas de aplicativos comentam sobre a gestão de Marta Suplicy e Fernando Haddad, associando-os a aumentos de impostos e à taxação do Pix. A vitória de Ricardo Nunes, que se posiciona como um político de direita, destaca a busca por soluções que priorizam o empreendedorismo em vez de programas sociais. A mobilidade na cidade reflete essa mudança, com a presença de patinetes e um público que valoriza o consumo.

A crítica à gestão atual se estende ao desempenho de ministros como Haddad e Nísia Trindade, que enfrentam questionamentos sobre sua eficácia. A comparação entre figuras políticas e a insatisfação com a administração pública revelam um clima de tensão no país, onde a população debate as prioridades entre saúde, economia e a necessidade de um governo mais eficiente.