Economia

Mercado eleva projeção do IPCA para 2025 a 5,58% pela 17ª semana consecutiva

Projeções de inflação para 2025 e 2026 aumentaram para 5,58% e 4,30%, respectivamente. Expectativa de crescimento do PIB foi reduzida para 2,03% em 2025 e 1,70% em 2026. Selic permanece em 15% para 2025 e 12,50% para 2026, com revisão para 2027. Inflação de janeiro deve desacelerar, mas previsão de alta em fevereiro é esperada. Cenário fiscal preocupa; ajustes são necessários para evitar paralisia da máquina pública.

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As projeções de inflação para o Brasil em 2025 e 2026 aumentaram novamente, conforme o Relatório Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (10). A expectativa para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 5,51% para 5,58% para 2025, enquanto para 2026 a previsão passou de 4,28% para 4,30%. A meta de inflação do Banco Central é de 3,00%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Para a taxa Selic, as estimativas se mantiveram em 15,00% para 2025 e 12,50% para 2026.

Além disso, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi revisada para baixo, passando de 2,06% para 2,03% em 2025 e de 1,72% para 1,70% em 2026. Para 2027, a expectativa de crescimento permanece em 1,96%. A cotação do dólar também se manteve estável, com projeções de R$ 6,00 para 2025 e 2026, e R$ 5,93 para 2027. O cenário econômico tem sido desafiador, com analistas reconhecendo erros frequentes nas previsões de crescimento.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro deve mostrar uma desaceleração em relação a dezembro, devido a um desconto na conta de luz, resultando em uma expectativa de 0,20% para o mês. Contudo, economistas alertam para uma possível alta a partir de fevereiro, quando o efeito do desconto se reverterá. A inflação de alimentos continua elevada, e a pressão sobre os serviços permanece, o que pode impactar as projeções futuras.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, sob a liderança de Gabriel Galípolo, já sinalizou a possibilidade de novos aumentos na Selic, que atualmente está em 13,25% ao ano. A expectativa é que a Selic chegue a 14,25% até março, refletindo a necessidade de ajustes para conter a inflação. A deterioração fiscal do governo também é uma preocupação, com especialistas alertando que, sem medidas de ajuste, a máquina pública pode enfrentar dificuldades a partir de 2027.

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