Economia

Salário mínimo em 2025 é fixado em R$ 1.518 e impacta diversos benefícios sociais

O salário mínimo no Brasil foi reajustado para R$ 1.518, a partir de 1º de janeiro de 2025. O abono salarial terá novo teto de R$ 2.640, afetando milhões de trabalhadores. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) exige renda per capita familiar abaixo de R$ 379,50. O governo estima economia de R$ 15,3 bilhões em dois anos com as novas regras. Mudanças impactam aposentadorias, seguro desemprego e microempreendedores individuais (MEIs).

Dinheiro, cédula (Foto: Marcello Casal Júnior/Agência Brasil)

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O novo valor do salário mínimo, que é de R$ 1.518, entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025. Essa mudança impacta não apenas os trabalhadores que recebem o piso nacional, mas também altera os valores de benefícios como aposentadorias, seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O aumento de R$ 106 em relação ao antigo valor de R$ 1.412 foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e faz parte de um pacote de medidas que visa reduzir os gastos públicos, com uma expectativa de economia de R$ 15,3 bilhões em dois anos.

A nova regra de reajuste do salário mínimo considera a inflação e um ganho real limitado a 2,5%, enquanto os benefícios do INSS são ajustados apenas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 4,84% nos últimos doze meses. Aproximadamente 53 milhões de brasileiros serão afetados por essas mudanças, incluindo 28 milhões de aposentados que recebem pelo piso salarial. O novo limite para o abono salarial também foi alterado, permitindo que trabalhadores com renda de até R$ 2.640 possam sacar o PIS/Pasep em 2025.

O BPC, destinado a idosos e pessoas com deficiência, agora exige que a renda per capita familiar seja inferior a 25% do salário mínimo, ou seja, R$ 379,50. O seguro-desemprego mantém seu valor atrelado ao salário mínimo, garantindo que ninguém receba menos do que R$ 1.518. Além disso, o Cadastro Único (CadÚnico) considera como de baixa renda as famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, que em 2025 passa a ser R$ 759.

O reajuste do salário mínimo também impacta os microempreendedores individuais (MEIs), que agora devem recolher R$ 75,90 ao INSS, um aumento em relação ao valor anterior de R$ 70,60. Essa contribuição garante acesso a benefícios como aposentadoria e auxílio-doença. O novo valor do salário mínimo também reajusta os tetos das indenizações em ações judiciais, elevando os limites para R$ 60.720 nos Juizados Especiais Cíveis e R$ 90.080 nos Juizados Especiais Federais.

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